quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

PARCERIAS!

A sociedade criou ou batizou com várias denominações as relações entre pessoas: marido e mulher (muito comum), esposo e esposa (tradicional), cônjuges (ver no dicionário ou no google), amantes (quando se trata de relacionamento não aceito pela sociedade formal), caso (usado por Dolores Duran na letra de uma de suas músicas, parece “coisa” passageira) e até patroa e patrão eu já ouvi casais usando este tipo de tratamento.
O tempo passou e hoje o mundo tenta aceitar (existe ainda muitos discriminadores escondidos), os diversos tipos de parcerias afetivas, abriu-se mão de questionar idade (houve época que os homens deveriam ser mais velhos que as mulheres, para a relação “dar certo”), neste conceito também eram colocados ser da mesma religião, padrão econômico e terem a mesma origem biológica – questão da cor da pele.
Ser do mesmo sexo era absolutamente  inaceitável socialmente, apenas nos bastidores de alguns grupos é que pares do mesmo gênero podiam circular.
Pois bem! Agora estamos vivendo numa democracia quase sem preconceitos e a formação de pares é possível sem nenhuma restrição para os adultos. Porém a nomenclatura continua a mesma e provavelmente, esta seja uma condição que interfere nas relações atuais.
Duas pessoas quando ficam juntas, elas deveriam ser consideradas parceiras. Neste caso, a própria palavra define a relação: ser parceiro é ser leal e amigo para qualquer situação de ajuda mútua. Parceria significa cumplicidade!
Também gosto do termo companheiros. Esta associação lembra um pouco a liberdade de estar junto. Ser companheiro é sair pelo mundo de mãos dadas, nunca deixando o parceiro em situação desagradável. Parceiro e companheiro, quase sinônimos, mas são complementares.
Eu acredito que,  a terminologia relacional conjugal ajuda a manter a lealdade, a sinceridade e a honestidade na união.
Ficante, namorado, marido  mulher, esposo esposa e  caso entre outros termos não denota amor! Quando amamos alguém, temos que ser amigo, companheiro, cúmplice e confidente. Se algum destes requisitos não estiver funcionando, como disse Dolores Duran: “eu desconfio que nosso caso está na hora de acabar”.
Edison Borba

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