sexta-feira, 24 de março de 2017

A POESIA VIVE!

Morre em mim vestígios dos meus ancestrais
Somos frágeis. Somos sutis. Somos mortais
Comigo morre o presente, um futuro e meu passado
Meu nome e sobrenome serão apagados, esquecidos abandonados...

Sonhos enterrados, feitos ignorados, retratos engavetados
Minha palavra silenciada, meus pensamentos talvez lembrados
Os mais bondosos tentarão lisonjear-me, os meus feitos alardeando
Porém, meus defeitos serão proclamados pelos rancorosos e covardes
Minhas pegadas deixadas pelas estradas por onde andei irão se apagando
Sutilmente o vento irá levando o pó das minhas caminhadas
Somente minhas rimas e poesias continuarão espalhadas
Os enamorados e apaixonados, os que vivem amando
Estes sim, irão lembrar de mim, e continuarão versejando. 

Edison Borba

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