quinta-feira, 30 de março de 2017

O VELHO HOMEM

Numa casa pequenina morava um velho homem
Silencioso senhor, olhar distante, tranquilo
Horas e horas passava, mirando o infinito
Pensativo ele ficava, sem nenhum músculo mexer...
Estranho aquele homem
Velho homem
Um senhor
Qual seria sua origem
Terá ele algum amor?
O tempo escorregando “vagarinho” sem correr
Igual tartaruga andando, pra ir no rio beber
O povo da localidade gostava do velho homem
Sentado naquela varanda, era igual a uma imagem
Estampada por inteiro em toda aquela paisagem
Um dia desapareceu
Saiu sem deixar nenhum vestígio
Deixando um grande vazio
Em todos os corações
O velho homem sumiu
Sem dizer nada a ninguém
Dizem que na verdade
Era sombra
E sumiu
Se apagou
Sucumbiu
***Edison Borba.

 

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