sábado, 18 de março de 2017

E FOI ASSIM QUE RASPEI A CABEÇA!

Minha intenção ao entrar na loja, era apenas de comprar “shampu”.Para minha surpresa, quando cheguei à frente da prateleira, me deparei com uma infinidade de tipos e variedades do tal “lavador de cabelos”. Minha primeira tarefa foi não confundir o “shampu” com condicionador. O vidro de um deles estava de cabeça para baixo, enquanto o outro se posicionava normalmente, isto é, de cabeça para cima. Feito esse reconhecimento, me concentrei no que ...eu queria.
Não imaginava que havia uma infinidade de marcas, cada uma indicava um tipo de cabelo. E eu que não sabia que havia tantos tipos capilares.
Comecei observando os rótulos e suas indicações: “shampu” para cabelos secos, oleosos, tingidos, quebradiços, compridos, cacheados, grisalhos, louros, pretos e recém pintados. Diante de tantas variedades, caí em depressão: descobri naquele momento que eu não sabia que tipo de cabelo eu “usava”.
Como comprar um produto sem saber se era o mais indicado para o mim?
Procurei me controlar usando técnicas que aprendi num curso de meditação. Mais calmo voltei a olhar para aquela variedade de ofertas.
Observei que havia mais desdobramentos: “shampu” para combater a caspa e outro para ser uado após o tratamento. Um específico para cuidar das pontas outro para manter o colorido. Mais confuso eu fiquei e quase em prantos busquei a ajuda de uma gentil atendente, mas qual! A simpática jovem não pode me ajudar. Com muito cuidado, orientou-me a voltar para casa e consultar (quem sabe) um psiquiatra.
Sai da loja atônito e desorientado. Quase em desespero, procurei um barbeiro e raspei a cabeça!
Edison Borba

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