segunda-feira, 19 de setembro de 2011

EDUCAÇÃO - NOTAS SOLTAS

Jornal O GLOBO, Rio de Janeiro,  18 de setembro de 2011 – domingo –página 33 – ECONOMIA. Matéria: Muito longe do pódio – “Ranking de qualificação de jovens para mercado global põe Brasil em 35º lugar, entre 60 países.
Lendo essa matéria, destaquei alguns trechos  e os transcrevi para essa página do BLOG. São notas soltas, que merecem nossa atenção. Os objetivos em destacar trechos da matéria, foram:
-aumentar o número de pessoas a terem acesso às considerações contidas na pesquisa;
-permitir reflexões sobre a educação brasileira, dias após a publicação do resultado das provas do ENEM.
Notas em destaque:
>...”num mercado de trabalho cada vez mais globalizado,os jovens brasileiros estão perdendo a corrida na disputa por uma vaga para estudantes de outros países por causa da qualidade precária do ensino fundamental e médio do país, inclusive nos colégios particulares”.
>...”um ensino fundamental fraco se transforma em um ensino médio pobre e um ensino superior sofrível. É como uma bola de neve. Se não existe uma formação boa na base, a pessoa precisa fazer um esforço muito grande para suprir aquelas deficiências nos ano seguintes”.
>...”no último ENEM, alunos das escolas particulares do Rio  tiraram nota média de 55,5 pontos numa escala até cem. Isso significa que aprenderam metade das habilidades que poderiam”.
>...”a nota em leitura dos estudantes dos melhores colégio particulares do Brasil – representados pelos 10% mais ricos – é inferior à de estudantes de renda média na Coréia do Sul, Hong Kong e Xangai”.
>...”vários fatores explicam a baixa qualidade do ensino particular: formação ruim dos professores, poucas horas de estudo, baixa cobrança de pais sobre os colégios, acomodação dos pedagogos das escolas e métodos pouco estimulantes de ensino”.
>...”os colégios brasileiros são um dos mais indisciplinados e barulhentos do mundo. Não cobram dever de casa e tem um déficit muito grande em tecnologia. O tempo de estudo fica em cinco horas, no mundo a média é de 6 horas”.  
>...”no Brasil as pessoas estudam muitas matérias ao mesmo tempo, com igual intensidade, e acabam aprendendo pouco sobre diferentes coisas, ou nada”.
               (fonte Bruno Villas Boas – bruno.villas@globo.com.br)
As  observações acima, não trazem grandes novidades para o universo dos educadores brasileiros, que lutam por um ensino de qualidade. A sua importância é ter vindo de diversas fontes, e estarem sendo divulgadas para que um grande público.
Acreditamos que as famílias precisam urgentemente fazer uma revisão de seus conceitos. Existe uma grande perda de energia para a escola, quando os seus profissionais, além de terem que ministrar conteúdos programáticos, precisam  atuar em simples questões de educação básica, a chamada educação doméstica.
O processo de ensino e aprendizagem só terá êxito quando houver uma ação séria e conjunta entre os legisladores educacionais, políticos, famílias, professores e demais cidadãos que acreditam na educação como o caminho para a melhoria das condições de vida de um povo.
Edison Borba

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