quinta-feira, 8 de setembro de 2011

PAZ, SONHO IMPOSSÍVEL?

O sonho da paz acalenta a vida de todos os habitantes do planeta Terra. Na Faixa de Gaza, na Líbia, no Iraque, nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Noruega e no Brasil, além de outros países dos cinco continentes existe a esperança de vivermos dias de tranqüilidade. Sonhamos com o direito  à liberdade de ir e vir, a garantia da diferença e ter crenças particulares. Precisamos de respeito, dignidade e PAZ.
A atitude belicosa da humanidade evidencia a existência da barbárie num mundo de grandes avanços nas mais variadas áreas. Cria-se  novos métodos de inseminação, sofisticados mecanismos para a cura de doenças e admitimos a fome na Somália. Os terroristas mostram-se intolerantes com a religiosidade e a necessidade de dominar permite a existência dos ditadores.
Assim caminha a humanidade, cambaleante tentando encontrar a PAZ, que se apresenta apenas em pequenos momentos. As tréguas duram pouco e o sonho logo vira pesadelo.
Após dez meses de ocupação do Complexo do Alemão, as balas “traçantes” voltaram a cruzar o céu da cidade do Rio de Janeiro. Lamentavelmente, no momento em que o País  comemorava a data da sua Independência,   sons de tiros e o choro da população, voltaram ao nosso convívio. Soldados em tanques de guerra  foram destacados para patrulhar as ruas do Alemão. Novamente o carro blindado, conhecido como “caveirão”, ocupou o lugar da música e alegria. Famílias fecharam suas portas e janelas.
Não é possível imaginarmos, que bandidos e traficantes voltem a ter supremacia sobre a sociedade trabalhadora. Homens e mulheres entraram em desespero e a dúvida tomou conta de todos: haverá um retrocesso? Essa inquietação não é só dos moradores do Complexo, mas de toda a população da cidade maravilhosa. Da mesma maneira que os habitantes de Nova York sentem-se inseguros com as possibilidades de um novo atentando terrorista, aqui também estamos preocupados com a possibilidade da volta das balas “traçantes”. Na Líbia os confrontos deixam aterrorizados os trabalhadores. A Noruega ainda sofre com a perda de seus filhos queridos e aqui no Rio de Janeiro, crianças voltaram a ser vítimas de balas perdidas.
Como conseguir a PAZ? Qual o melhor caminho para fazer com que ela habite o coração humano? Como educar nossos filhos diante de tantos exemplos ruins? Bandidos e terroristas tentam justificar suas atitudes, usando a paz  como escudo.
Hoje, o Rio de Janeiro acordou em PAZ. Porém, em algum lugar do mundo a guerra ainda persiste. Como explicar essa inconstância na atitude dos humanos? Até quando essas questões farão parte da nossa vida?
Edison Borba

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