terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A MORTE DO VERDE

Mergulhados numa onda de calor, os brasileiros, acompanham a destruição de suas árvores. Galho a galho, uma a uma, elas tombam sob a fúria dos fortes ventos e chuvas, e também pelo descaso dos departamentos competentes que deveriam cuidá-las, protegendo-as contra os cupins, fazendo as  podas e tratando-as como seres vivos que garantem a sobrevivência de uma infinidade de espécies  incluindo o homem.
A morte das árvores cosmopolitas acontece diariamente pela faltade cuidado de quem as ignora. Com a chegada do verão elas estão sendo arrasadas pelos temporais e com isso perdemos sombra e vidas importantes para a manutenção de uma grande cadeia alimentar.


As que vivem juntas formando as grandes florestas como a  Amazônia, estão sendo aniquiladas, numa carnificina botânica. Queimadas ou mortas com serras elétricas ou a machadadas elas tombam como soldados nos campos de batalha.
Em poucos anos, seremos um deserto, sem árvores e sem água. Infelizmente o processo já está caminhando para o irreversível. Matamos as árvores nossas irmãs, quebramos uma intrincada cadeia produtora de água e alimentos.
Sem árvores, sem água! Sem água, sem vida!
Quanto mais matamos o verde, mais  cinza ocupa espaço, e neste caso não haverá tecnologia que consiga resolver o impasse. Estamos no limiar da tragédia, apenas uma tênue linha nos mantém em equilíbrio.
A ganância humana está sendo  a responsável pela destruição de diversos ecossistemas, que dificilmente serão refeitos, e com isto o desequilíbrio ecológico do planeta Terra é esperado nos próximos anos.
O planeta continuará a existir e por sua própria conta irá se reflorestar e então, deverá surgir uma nova espécie de humanos, mais humanos e capazes de perceber que o planeta é muito mais forte que nós.
 A Terra sobreviverá ao homem, portanto não temos que fazer campanha para salvar o meio ambiente, ninguém precisa lutar para salvar a Terra, o que precisamos urgentemente é criar mecanismos que possam nos salvar.
É só inverter a ordem da questão para verificarmos o quanto somos frágeis, egoístas, egocêntricos, tolos e burros. Estamos nos destruindo gradativamente apenas para satisfazer à nossa vaidade.
Edison Borba

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