sábado, 10 de janeiro de 2015

DILMA NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Assim como Alice, a presidente Dilma está mergulhada no país das maravilhas. Cercada de personagens absurdos, ela vive  sonhos repletos de criaturas interessantes e inusitadas. Após receber pela segunda vez as chaves do reino dourado, Dilma vive à procura de fechaduras que possam abrir portas que a ajudarão no comando do seu país. Dependendo da situação, a grande chefe aumenta ou diminui o tamanho dos componentes de sua corte, usando apenas poções mágicas que lhe foram presenteadas pelo coelho maluco.


Caminhando  pelo reino das maravilhas, Dilma distraidamente  mergulhou até o pescoço no lago de lágrimas que ela própria criou no primeiros mandato, com a choradeira de seus súditos.  Porém, o rato esperto, que está sempre por perto da soberana,  a salva do perigo de se afogar. Passado o susto, Dilma segue os conselhos do coelho e do rato que  a levam a fazer cortes no orçamento para salvar as finanças do reino. Imediatamente, a rainha mandou cortar verbas da saúde, da educação, da segurança e de outros segmentos que envolvem o povo, porém não ordenou que cortasse nada referente aos seus seguidores palacianos.
Satisfeita com a resolução tomada, a majestade resolve dar uma grande recepção: a festa do chá louco, para a qual convida o Chapeleiro Maluco, a Lebre de Março e outros secretários e ministros de seu palácio. Durante a festa, ela é desafiada por um grupo de penetras, jornalistas, a decifrar alguns  enigmas envolvendo o desaparecimento de verbas em seu mandato anterior, porém sua cabeça ficou confusa e ela revelou  incoerência nas suas declarações dando respostas confusas.
A soberana sentindo-se insultada e cansada de ser bombardeada com tantos enigmas, perguntas e cobranças de alguns convidados e fica zangada e retira-se do local, e vai repousar em sua casa no campo. Lá ela  conhece o Rei e a Rainha de Copas, de Terras  vizinhas, que também passavam férias no local. Seu contato com a outra rainha foi proveitoso e ela aprendeu a mandar cortar a cabeça de todos os que não trabalhassem com ética em seu reino.
Porém, a rainha Dilma percebeu que se mandasse cortar a cabeça de todos os que fazem maracutaia em sua corte, em pouco tempo ela estaria sozinha.
Mais calma, e de volta ao palácio, ela é obrigada a resolver um problema: “quem roubou as tortas, com recheio de petróleo?”
A rainha, então,  convoca uma reunião para resolver a questão; exige a presença do lagarto Bill, do Rei de Copas, do Coelho Branco, do Chapeleiro Louco e da cozinheira da Duquesa além de outros componentes de sua corte para avaliar e julgar os culpados pelo desaparecimento das tortas de petróleo. Durante a sessão acontece uma discussão entre a rainha Dilma e os demais componentes da sessão. Nervosa, sem saber como explicar tantas confusões com a sumiço do recheio das tortas, a rainha Dilma enfurecida grita: “Cortem-lhe a cabeça!”
Como a ordem, foi dada sem indicar de quem a cabeça seria cortada, todos se acalmaram e votaram pela manutenção das cabeças e dos cabeças, responsáveis pela confusão com as tortas petrolíferas.
A calma volta ao reino de Dilma, que aconselhada pelo Coelho Maluco, seu fiel escudeiro, que já eras hora de fechar o expediente, e olhando no relógio sem ponteiros afirma: “vamos todos para casa, amanhã a gente resolve isso!”
Edison Borba
 
 
 
 

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