Nas
festas de réveillon, multiplicam-se
rituais para atrair saúde, dinheiro, amor, emprego, bens materiais entre
muitos outros desejos. Para conseguir a realização do pedido, alguns mecanismos
são usados, como pular sete ondas, comer uvas verdes e sopa de lentilhas,
acender velas, guardar sementes de romã,
usar roupas brancas ou de outras cores, conforme o que se está querendo obter e
muitas outras estratégias são realizados, para que no novo ano, se obtenha a
realização de desejos.
Neste
burburinho de crenças e barulho dos
fogos de artifício, a presença de Deus no coração dos humanos fica esquecida.
Substituiu-se a fé, por ações simplórias nas quais depositamos a vontade de
obter algo, com simples ato de se usar
uma roupa vermelha, branca ou acender
uma vela.
É
interessante, observarmos a festa e acompanharmos a alegria das pessoas na
prática desses rituais, porém quando há o excessivo “acreditar” nestes processos de dar para receber, aumenta as possibilidades
de decepções e tristezas.
Numa
democracia, a liberdade de cultos e crenças precisa ser respeitada, portanto
cada um que escolha o seu caminho para obter a realização dos seus sonhos,
tendo o cuidado de perceber que num sistema de troca, nem sempre a negociação
funciona adequadamente.
A
fé é um sentimento inegociável. Não é preciso prometer para obter. A crença nos
poderes divinos deve existir dentro do coração de cada um de nós, sem que
necessariamente, haja a busca de milagres.
Nos
últimos anos, diversos milagres acontecem diariamente diante dos olhos e das
câmeras de televisão, num desfile interminável de que o sistema de troca
funciona. Será?
O
mais importante dentro desta questão, é termos Deus, Jeová, Alá, Oxalá, não importa a denominação, em nosso
coração, tornando-nos livres de maldades, preconceitos e toda impureza que tira
de cada um de nós a condição de ser a imagem divina.
Milagre?
Ele acontece diariamente, quando despertamos para um novo dia!
Edison
Borba
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