domingo, 4 de janeiro de 2015

A PRESENÇA DE DEUS

Nas festas de réveillon, multiplicam-se  rituais para atrair saúde, dinheiro, amor, emprego, bens materiais entre muitos outros desejos. Para conseguir a realização do pedido, alguns mecanismos são usados, como pular sete ondas, comer uvas verdes e sopa de lentilhas, acender velas,  guardar sementes de romã, usar roupas brancas ou de outras cores, conforme o que se está querendo obter e muitas outras estratégias são realizados, para que no novo ano, se obtenha a realização de desejos.
Neste burburinho de crenças e  barulho dos fogos de artifício, a presença de Deus no coração dos humanos fica esquecida. Substituiu-se a fé, por ações simplórias nas quais depositamos a vontade de obter algo, com  simples ato de se usar uma roupa vermelha, branca ou  acender uma vela.
É interessante, observarmos a festa e acompanharmos a alegria das pessoas na prática desses rituais, porém quando há o excessivo “acreditar”  nestes  processos de dar para receber, aumenta as possibilidades de decepções e tristezas.
Numa democracia, a liberdade de cultos e crenças precisa ser respeitada, portanto cada um que escolha o seu caminho para obter a realização dos seus sonhos, tendo o cuidado de perceber que num sistema de troca, nem sempre a negociação funciona adequadamente.
A fé é um sentimento inegociável. Não é preciso prometer para obter. A crença nos poderes divinos deve existir dentro do coração de cada um de nós, sem que necessariamente, haja a busca de milagres.
Nos últimos anos, diversos milagres acontecem diariamente diante dos olhos e das câmeras de televisão, num desfile interminável de que o sistema de troca funciona. Será?
O mais importante dentro desta questão, é termos Deus, Jeová, Alá,  Oxalá, não importa a denominação, em nosso coração, tornando-nos livres de maldades, preconceitos e toda impureza que tira de cada um de nós a condição de ser a imagem divina.
Milagre? Ele acontece diariamente, quando despertamos para um novo dia!
Edison Borba

Nenhum comentário:

Postar um comentário