O
jogo principal da Copa do Mundo de Futebol, entre Brasil & estádios,
complicou-se. Nas diversas rodadas já realizadas, o confronto está enrolado, no
meio, dentro e fora de campo. Os diretores das seleções construtoras gastaram
muito e fizeram pouco.
Em
alguns estados os estádios estão prontos, mas já apresentam problemas. Bola
murcha para eles. A água da chuva passa pelas suas coberturas “impermeáveis”
invadindo o campo além de outras complicações deixando evidente que terão vida
curta, tudo indica para obras superfaturadas e mal construídas.
A
confusão se propaga para fora de campo. Algumas arenas não estão prontas e o
que já foi feito, apresenta problemas. Isto é, o que ficou construído apresenta
fraturas, mais uma bola murcha para essas arenas, ou para os seus construtores.
E temos
os que ainda estão inacabados. Estádios que não ficaram e não irão ficar prontos
para os eventos, mas que consumiram milhões de reais. Portanto, bola furada e
cartão vermelho! Fora de campo! Fora do Brasil! Estão expulsos!
Infelizmente,
o jogo povo brasileiro x as empresas construtoras das arenas, está emocionante
(para empresários / políticos) e
decepcionante (para o povão).
Está
chovendo gol nas contas bancárias de alguns e para outros a “grana” está desaparecendo.
O
povo faz “OLA” nas arquibancadas, balançando de um lado para o outro, ao sabor
dos vendavais. Suas casas são destruídas e as chuvas são as responsáveis pelas
catástrofes. Precisamos processar “São Pedro”.
Tem
brasileiro mergulhando em águas poluídas para comemorar os dribles de seus
heróis da Copa. Vale até contrair leptospirose para ver a nossa Equipe com a
taça.
Os
trabalhadores doaram parte de seus salários para a compra de material para as
arenas. Todos felizes, deixaram de comer o pão nosso de cada dia, para que os
turistas possam assistir aos jogos confortavelmente.
As
arenas, suntuosas, farão parte do patrimônio cultural do país, mesmo que a
metade do povo morra nos hospitais. Hospital? Para que serve esse prédio? Os
estádios são muito mais importantes do que esse tal de hospital!
Vamos
comemorar! Fechar as escolas, fazer feriado, somos felizes e o povo mais alegre
do mundo! Gostamos deste país, tudo faremos para o seu crescimento, até
sustentar os políticos e suas famílias, cujas vidas valem mais do que as dos
operários.
Salve
nossa terra! Salve! Viva!
Ou
melhor, salvem-se os que puderem!
Já
comprei os meus ingressos! E você?
Edison
Borba (com ironia)
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