Enquanto
a população do Rio de Janeiro aguarda que São Pedro, envie chuva do céu, os bandidos promovem
“chuva” de balas.
Lamentavelmente,
ontem, dia 3 de fevereiro, uma policial feminina, foi assassinada, outro
policial e cidadãos civis alvejados por uma
chuva de balas. Apesar da criação
das UPPS, os traficantes continuam a provocar incidentes e agir ostensivamente.
A pacificação ainda está muito longe de acontecer. Temos até agora, ocupações
de áreas em algumas comunidades, mas faltam ações que possam complementar a
ocupação. Ainda não existem creches, postos de saúde, serviço de limpeza,
saneamento básico entre outros benefícios que são da competência do estado. É
de conhecimento público, que a falta de ações adequadas do governo, os marginais,
ocupam o espaço e continuam a oprimir os oprimidos.
A
venda de drogas é uma ação rendosa que mantém redes que estão bem longe das
comunidades carentes. Os tiros que mataram a policial vieram de armas
importadas, compradas com a arrecadação obtida com a venda dos mais variados
tipos de entorpecentes. Os usuários são indiretamente responsáveis pelos tiros
disparados e que atingiram pessoas inocentes. O consumo das drogas, hábito
espalhado pelos mais “distintos” grupos sociais, que garantem o império do
crime, aliado aos desmandos do poder público, resultam na manutenção da guerra
urbana.
Com
a proximidade de grandes eventos, como o carnaval e a copa do mundo de futebol,
o mercado das drogas está abastecendo seus porões, para atender aos seus mais
variados clientes. Os pequenos compradores, que vivem nas periferias e nas
cracolândias, é mantido para desviar o grande comércio que acontece nos
camarotes, nas universidades, em festas empresariais, reuniões elegantes onde
artistas e emergentes desfilam roupas de grife e pagam alto para “brilhar” na
“fumaça” dos ambientes luxuosos e elegantes.
Combater
a “chuva de balas” ainda está muito longe de acontecer, enquanto o
distanciamento do poder público da população somado aos consumidores
“eventuais” (???!!) de drogas estiverem agindo, o poder do traficante
continuará altíssimo.
Homenagem
para a soldado ALDA RAFAEL CASTILHO, brasileira morta
em combate.
A NOTÍCIA COMO SAIU NO JORNAL
“PM da UPP da Vila Cruzeiro morre em confronto na zona norte do Rio”
“Um confronto entre policiais militares e traficantes na comunidade
pacificada Vila Cruzeiro, zona norte do Rio de Janeiro, terminou com a morte de
uma PM da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e mais três pessoas feridas, na
tarde de domingo. De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, os
policiais estavam fazendo o patrulhamento na estrada José Rucas, quando homens armados desceram de um carro atirando
contra os policiais. A PM Alda Rafael Castilho foi atingida na cabeça e morreu
no Hospital Estadual Getúlio Vargas.
Segundo a Polícia Militar, o soldado Marcelo Gilliard foi baleado na
coxa e não corre risco de morrer. Elaine Marques, que passava pelo local na
hora do tiroteio, também foi atingida na cabeça e está internada em estado
grave. Antonio Marcos, marido de Elaine, levou um tiro em uma das pernas e seu
estado é considerado estável. O policiamento na Vila Cruzeiro foi reforçado”.
Isso é uma vergonha!
Edison Borba
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