terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

CHUVA DE BALAS

           Enquanto a população do Rio de Janeiro aguarda que São Pedro,  envie chuva do céu, os bandidos promovem “chuva” de balas.
Lamentavelmente, ontem, dia 3 de fevereiro, uma policial feminina, foi assassinada, outro policial e cidadãos civis alvejados por uma  chuva de balas.  Apesar da criação das UPPS, os traficantes continuam a provocar incidentes e agir ostensivamente. A pacificação ainda está muito longe de acontecer. Temos até agora, ocupações de áreas em algumas comunidades, mas faltam ações que possam complementar a ocupação. Ainda não existem creches, postos de saúde, serviço de limpeza, saneamento básico entre outros benefícios que são da competência do estado. É de conhecimento público, que a falta de ações adequadas do governo, os marginais, ocupam o espaço e continuam a oprimir os oprimidos.
A venda de drogas é uma ação rendosa que mantém redes que estão bem longe das comunidades carentes. Os tiros que mataram a policial vieram de armas importadas, compradas com a arrecadação obtida com a venda dos mais variados tipos de entorpecentes. Os usuários são indiretamente responsáveis pelos tiros disparados e que atingiram pessoas inocentes. O consumo das drogas, hábito espalhado pelos mais “distintos” grupos sociais, que garantem o império do crime, aliado aos desmandos do poder público, resultam na manutenção da guerra urbana.
Com a proximidade de grandes eventos, como o carnaval e a copa do mundo de futebol, o mercado das drogas está abastecendo seus porões, para atender aos seus mais variados clientes. Os pequenos compradores, que vivem nas periferias e nas cracolândias, é mantido para desviar o grande comércio que acontece nos camarotes, nas universidades, em festas empresariais, reuniões elegantes onde artistas e emergentes desfilam roupas de grife e pagam alto para “brilhar” na “fumaça” dos ambientes luxuosos e elegantes.
Combater a “chuva de balas” ainda está muito longe de acontecer, enquanto o distanciamento do poder público da população somado aos consumidores “eventuais” (???!!) de drogas estiverem agindo, o poder do traficante continuará altíssimo.
Homenagem para a soldado ALDA RAFAEL CASTILHO, brasileira morta em combate.
 
A  NOTÍCIA COMO SAIU NO JORNAL
“PM da UPP da Vila Cruzeiro morre em confronto na zona norte do Rio”
“Um confronto entre policiais militares e traficantes na comunidade pacificada Vila Cruzeiro, zona norte do Rio de Janeiro, terminou com a morte de uma PM da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e mais três pessoas feridas, na tarde de domingo. De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, os policiais estavam fazendo o patrulhamento na estrada José Rucas, quando homens armados desceram de um carro atirando contra os policiais. A PM Alda Rafael Castilho foi atingida na cabeça e morreu no Hospital Estadual Getúlio Vargas.
Segundo a Polícia Militar, o soldado Marcelo Gilliard foi baleado na coxa e não corre risco de morrer. Elaine Marques, que passava pelo local na hora do tiroteio, também foi atingida na cabeça e está internada em estado grave. Antonio Marcos, marido de Elaine, levou um tiro em uma das pernas e seu estado é considerado estável. O policiamento na Vila Cruzeiro foi reforçado”.
Isso é uma vergonha!
Edison Borba
 


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