domingo, 2 de fevereiro de 2014

MAIS VALE UM COVARDE VIVO, QUE UM HERÓI MORTO!

     Nunca houve tantos assassinatos, como neste início de ano. Dois mil e quatro está sendo marcado pela intolerância, desconfiança e agressões. Diversos crimes foram cometidos por simples discussões. Brigas de trânsito têm sido responsáveis por violências gratuitas. Esta semana diversos incidentes, simples, que poderiam ser resolvidos com uma conversa amigável ou até mesmo pelo seguro, terminaram em tragédia.
Uma manobra irregular, um espelho retrovisor amassado ou um simples aranhão na lataria são motivos para tiros, facadas pancadaria e mortes.
Por onde anda a paz?
Por que não contar até dez?
Por onde anda o “animal racional”?
Para que serve a evolução cerebral humana?
A campanha de desarmamento já foi esquecida, mas o homem com sua capacidade de criar, mesmo sem as armas de fogo, ele transforma um pedaço de pau numa perigosa lança.
A questão também não é proibir as venda de “armas” de brinquedo. A questão é mais complexa, ou talvez mais simples, chama-se educação.
Vivemos numa era do “isolacionismo”, cada qual no seu cada qual, ou seja, cada qual com seu celular, ou outro aparelho, que isola o cidadão do mundo. Cada vez mais nos tornamos monossilábicos e quando a palavra se faz necessária, não sabemos como usá-la para um diálogo. Bom dia, obrigado, com licença, desculpas estão sendo cada vez menos usados!
A nova sociedade, aos poucos está perdendo o que levou anos para conseguir. Foram séculos de várias mutações e adaptações ao meio ambiente, até o ser humano conseguir desenvolver um sistema nervoso e suas múltiplas funções do pensar, falar e agir. Nossas cordas vocais irão se atrofiar lentamente, à medida que o cérebro já não emite ordens para o uso do aparelho fonador. E não será estranho, se a nossa capacidade de ouvir também for perdida. O uso inadequado de aparelhos sonoros, também irá atrofiar essa função.
Provavelmente estamos voltando ao tempo das cavernas.
Mas enquanto o processo “IN + volutivo” acontece, o melhor é usar a velha e antiga estratégia: “prefiro ser um covarde vivo  que um herói morto!”
 Edison Borba

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