“Eu sou da América do Sul
Eu sei vocês não vão saber
Mas agora sou cowboy
Sou do ouro, eu sou vocês
Sou do mundo, sou Minas Gerais”
Sou sulamericano brasileiro, venezuelano, peruano e boliviano, mas vocês
não sabem e até nos temem. Vivemos na solidão geográfica, mas agora vou dizer
sou argentino, paraguaio, chileno e uruguaio sou mestiço sou do ouro, sou
cidadão brasileiro.
Não precisam ter medo, falamos português, castelhano, tupi – guarani e
outros “idiomas”, mas há tempos deixamos de ser antropófagos.
Nossos colonizadores vieram por além - mar e aqui se estabeleceram.
Holandeses, franceses, espanhóis, portugueses e outros povos. Provocaram muitas
mortes, dizimaram a população local, destruíram as culturas. Porém, nós
sobrevivemos. Aqui estamos orgulhosos de sermos sulamericanos.
Sangue tapuia, maia, tupinambá, azteca e guarani, somos americanos do
sul, somos uma só nação um só povo.
Hermanos ou irmãos, com muitas bandeiras e um único pensamento, como
cantou Mercedes Sosa e Elis Regina.
“Gracias a la vida”, graças a Milton Nascimento, Pablo Neruda, Ariano Suassuna,
Violeta Parra, Aluísio Azevedo, Alfonsina Storni, Chico Buarque, Gabriel Garcia Marquez,
Eduardo Galeano e tantos outros latino americanos.
“Eu sou da América do Sul
Não precisam mais temer
Não precisam da solidão
Todo dia é dia de viver”
A partir de janeiro de 2014, o Uruguai abriu suas fronteiras para seus irmãos sulamericanos!
Edison Borba
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