quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

VIRGÍNIA LANE - A VEDETE DO BRASIL!

         Desde a década de cinquenta, continuamos seguindo o conselho da Vedete do Brasil, Virgínia Lane, “sassaricar”. Mesmo levando a vida no “arame” e lutando para manter o equilíbrio, “sassaricar”  é o melhor remédio, para desatar os “nós” da vida.
Batizada com o nome artístico de “A Vedete do Brasil”, pelo senhor Getúlio Vargas, um dos presidentes brasileiros, com o qual diz ter tido um romance duradouro. A mulher das pernas mais lindas do país afirmou em polêmica entrevista, que se encontrava com o presidente na noite de sua morte.
Bonita e inteligente Virgínia teve uma excelente educação. Cantava, dançava, interpretava e vestida de coelhinho fez um dos primeiros programas infantis da televisão brasileira. A mesma artista dos palcos dos teatros de revista, a mulher das plumas e paetês, que deslumbrava a plateia masculina em seus espetáculos na Praça Tiradentes, foi recebida pelas famílias brasileiras ao contar histórias para crianças.
Nascida em 1920, aos quinze anos trabalhou como corista, no cassino da Urca. Aos 18 já estava nas telas dos cinemas. Uma vida bem diferente para quem estudou em internato religioso.
Durante anos a Lane, fez o país “sassaricar”. Virgínia era alegria, sensualidade, beleza e felicidade, a representação máxima das vedetes brasileiras, que virou manchete ao anunciar ter colocado suas pernas no seguro.
A bela Virgínia  fez parte do imaginário de muitos homens, que sonhavam com as mulheres que brilhavam nos teatros de revista, descendo as escadas iluminadas. Maiôs, plumas, paetês, luzes, música, pernas e sonhos, era um mundo de fantasias que ajudava a população  esquecer as dificuldades da vida. As vedetes foram figuras populares de grande prestígio na década de cinquenta.
Até hoje, rodos querem “sassaricar”, os brotinhos as viúvas e as madames. Hoje usando diferentes cognomes, mas o assombro continua e, todas as tardes, na porta da Confeitaria Colombo, no centro do Rio de Janeiro, tem muita gente “sassaricando”.
 
Virgínia Lane – “A Vedete do Brasil” – (1920 / 2014).
Saudade!
            Edison Borba
 

        






 

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