Madrugada de 2ª feira, 24 de
fevereiro, na comunidade do Lins de Vasconcelos, três ônibus, um carro de
polícia, um mercadinho e um contêiner base da UPP, foram incendiados. Uma
criança baleada, escolas e creches fechadas. Este é o balanço de mais uma onda
de violência na cidade do Rio de Janeiro.
Enquanto parte da cidade já está em
ritmo de carnaval, moradores de algumas comunidades enfrentam graves problemas
de violência falta de luz além de outros
serviços básicos.
Os atos de violência, já fazem parte
do cotidiano da vida dos cariocas, de tal forma que as notícias estão sendo
publicadas no rodapé dos jornais. Nos noticiários de televisão e rádio, também
já não causam tanto espanto. Notícias sobre o campeonato carioca, preparações
para a Copa de Futebol e os desfiles de blocos carnavalescos estão endo
prioridade.
A rotina é um grande perigo para a
sociedade.
Quando a população começa a se
acostumar com essas tragédias, é sinal de que valores morais e éticos de um povo estão mudando para pior. Morte
por bala perdida já não causa impacto. Assalto seguido de morte não causa indignação. Agressões, brigas, furtos,
espancamentos começam a ser aceitos como algo comum.
Quando os jornalistas noticiam casos
de violência, onde não houve mortes, a nota é dada como um benefício conseguido: “não houve
vítimas”, que maravilha!
Policiais apontados como agressores,
aumenta a insegurança. A maioria das vítimas são homens jovens, moradores de comunidades,
acusados de resistência à prisão.
O perigo está no ar! O medo está nos lares!
A violência está nas ruas!
Os trabalhadores pedem justiça!
Estas tristes constatações já estão
fazendo parte do dia-a-dia da nossa cidade!
Lamentável!
Edison Borba
Nenhum comentário:
Postar um comentário