sexta-feira, 25 de novembro de 2016

A ESCOLHA


Por que chora aquela mulher, debruçada sobre o berço?
Por que lágrimas em sua face, olhando para o bebê,
Seu rosto molhado nos causa espanto. Por que tanto pranto?...

Por que tantas lágrimas? Mulher mãe. Solteira mãe
Sozinha irá lutar para seu filho criar.
Seu choro não é tristeza. Seu pranto não é lamento
Suas lágrimas não são sofrimento.
Seu filhinho, que dorme quietinho, já foi ameaçado.
Um homem covarde, ao saber sua existência
Exigiu da mulher uma troca estranha: ou ele ou eu?
Perguntou àquele que era o pai, deixando a mulher entre a cruz e a espada.
Mas, o malvado esquecera que ela, já não era mais sua
Outro amor, sua vida ocupava. Um amor verdadeiro, eterno e materno.
A corajosa mulher sem dúvida alguma, livrou-se do primeiro, um grande embusteiro,
Ficou com seu filho, seu amor primeiro.
Se hoje ela chora, é de alegria, diante da cria, emocionada agradece,
Pelo filho querido, seu companheiro, seu amor maior, único e verdadeiro.
Edison Borba

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