sábado, 26 de novembro de 2016

HISTÓRIAS NA HISTÓRIA

 
 
Março do ano de 1968, um jovem bancário e estudante universitário, estava no meio da multidão que acompanhou o enterro de Edson Luís de Lima Souto, estudante secundarista assassinado no restaurante do Calabouço, durante um conflito envolvendo estudantes e policiais. Durante o trajeto bandeiras americanas foram queimadas e bandeiras cubanas agitadas. Em frente ao prédio da Mesbla uma grande manifestação antiamericanismo aconteceu com pedras sendo atiradas contra o prédio da importante loja.



 O jovem bancário, participou do cortejo até o cemitério de São João Batista, em Botafogo. Ao voltar para sua casa havia um misto de cansaço e de dever cumprido. Ele fizera o seu papel, na defesa do processo democrático. Os anos passaram e os líderes se modificaram, os “salvadores da pátria” transformaram-se e passaram a agir tal e qual àqueles que os antecederam.
Todas essas lembranças vieram à tona, hoje, quando foi anunciada a morte de Fidel Castro, um exemplo de que o poder transforma para pior, àqueles que não agem por amor, mas apenas pelo desejo de se mostrarem fortes e dominadores
O rapaz bancário, estudante universitário era (sou) eu!
Edison Borba

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