quinta-feira, 10 de novembro de 2016

O FEMININO NO COMANDO – Não ao feminicídio!

 
O último censo brasileiro, informa que os lares chefiados por mulheres aumentaram em progressão geométrica desde a última pesquisa. Em outros tempos, os ganhos conseguidos pela mulher que compunha um lar, eram apenas uma complementação financeira. Com o passar dos anos, a situação se inverteu e as mulheres passaram de colaboradoras a mantenedoras.
O que surge diante dos nossos olhos é a força feminina cada vez mais evidente em nossa sociedade. As frágeis donzelas que esperavam pelos príncipes encantados, as Julietas que morriam de amor pelos Romeus e as tranças da Rapunzel agora só aparecem nos romances e histórias encantadas.
Diariamente milhares de mulheres saem de seus lares para buscarem seu espaço na sociedade. Esse poder paralelo ao masculino reúne uma força estranha e difícil de entender. Importante lembrar que as tarefas domésticas, a educação familiar, a organização dos lares ainda continuam a ser exercidas por esse exército de batom.
Física e fisiologicamente privilegiadas, elas engravidam e passam meses convivendo com um corpo, que, se modifica para a sobrevivência da espécie. Após o ato de parir, amamentam por meses e meses numa rotina que garante a existência de vida humana no planeta terra. Mas, nada disso impede que elas continuem a manter suas rotinas profissionais e familiares.
Assustadoramente fortes elas ainda conseguem cuidar da pele, do cabelo, das unhas e do corpo, para manter a sua feminilidade e a atração sobre os seus oponentes, que teimam em acreditar que são eles os caçadores. No cérebro de alguns homens, ainda existe aquela cena do troglodita empunhando uma arma e arrastando a fêmea pelos cabelos para a sua caverna.
Que tolos!
Os homens modernos precisam urgentemente atualizar suas táticas de conquista. Afeto, carinho, delicadeza e sensibilidade são atitudes que não podem ser desprezadas. Mulher gosta de carinho!
Apesar das novas regras de comportamento social, as mulheres ainda buscam companheiros capazes de entender sua “estranha” forma fisiológica de vida.
As mulheres modernas buscam informações e se atualizam sobre direitos e deveres. Partilham e trocam com seus parceiros sem obediência e nem prevalência. Conversam em busca de soluções. Porém, se não houver entendimento, a Lei Maria da Penha pode ajudar na solução do problema.
Dessa forma, o mundo caminha para melhorar as relações humanas. Homens e mulheres parceiros e responsáveis garantindo a paz universal!
Porém, ainda convivemos com um grande número de FEMINICIDAS, que provavelmente não conseguem conviver ao lado de pessoas tão especiais.
Edison Borba

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