Quando ocorre a fecundação humana, na trompa de Falópio do organismo feminino, a célula ovo, formada pela união dos cromossomos masculino e feminino, dará origem a um novo genoma, que ao se desenvolver sob as influências do meio, formará um indivíduo da espécie humana absolutamente e totalmente diferente de todos os outros bilhões de seres humanos existentes no planeta Terra.
Não haverá em nenhum dos continentes nenhuma outra criatura semelhante, levando-se em conta o seu conjunto de atributos físicos, fisiológicos e comportamentais. E, em se tratando de educação, cada um terá seu jeito próprio e tempo próprio para a aprendizagem. Seus ritmos serão diferentes, como também seus gostos e afinidades. Logo, toda educação é inclusiva por excelência não havendo portanto necessidade de usarmos educação inclusiva, para referirmo-nos ao atendimento de deficientes visuais e auditivos entre outros tipos de diferenças, se todos nós já somos e sempre seremos diferentes.
É fato, que quando se trata de algo que foge às regras convencionais, existe a necessidade de metodologias e materiais alternativos como é o caso do uso do Braile e Libras entre outros para atendimentos específicos. Mas no dia a dia, nós professores temos que atuar sempre com o instinto inclusivo, caso contrário deixaremos para trás uma das nossas ovelhas.
Ninguém pode ser esquecido, cada um com seu genoma e individualidade tem que ser trazido abraçado pelo grupo e amparado e estimulado pelo Mestre, o Professor.
Edison Borba
Edison Borba
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