quinta-feira, 23 de outubro de 2014

AMIGOS, AMIGOS: CANDIDATOS A PARTE!

Desde que o período eleitoral começou, já fui testemunha de diversas brigas, aborrecimentos e discussões relacionados a preferências políticas. Aprendi desde cedo que religião, futebol e política são temas muito perigosos  para as amizades.
Vivemos proclamando democracia, discutindo igualdades, refletindo sobre preconceito e apesar de tudo ainda brigamos pelas preferências eleitorais. Temos que ter cuidado ao defendermos as nossas preferências, lembrando sempre do amarelo se todos nós preferíssemos o verde.
Candidatos a cargos políticos, não diferem muito uns dos outros. No Brasil ainda vivemos uma situação, que infelizmente não permite que  façamos  grandes distinções entre um governante e outro. Numa pátria em que partidos são criados a revelia e se multiplicam mais do que coelhos, fica difícil falarmos em ideais democráticos. Portanto, perder um amigo, abalar uma amizade apenas por diferenças na escolha de um candidato é burrice.
Nos bastidores, os mais ferrenhos inimigos, trocam abraços e bebem no mesmo copo. Vivemos num país,  onde opositores são sazonais, eles existem por apensa um período e conforme as circunstâncias e interesses, a inimizade, passa a ser amizade, nunca forma clara de ser mantida a Lei de Gerson: “quero levar vantagem em tudo!”
Povão será sempre povão, trabalhador será sempre trabalhador, político será sempre político, isto é, usam os trabalhadores e o povão para as suas conveniências. Em época de campanha, colocam bebês no colo, beijam velhinhos, apertam as mãos sujas de graxa dos operários. Falam palavras bonitas e prometem saúde e educação. Vestem-se com pele de cordeiros, mas continuam com suas almas de lobo. São vampiros sempre prontos a sugar o sangue do povo, mas durante o período eleitoral eles sopram o lugar das feridas.
Perder um amigo, estremecer uma amizade antiga por causa de candidato é constrangedor.
Nenhum político vale o abraço de um amigo!
Edison Borba

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