Ao
encerramento desta eleição para presidente da república do Brasil, o resultado
deixa claro que temos um país dividido, quase ao meio, com 50% de cada lado
(51,64% e 48,36%).
Não
sei se esta situação é boa ou ruim, apenas ficou constatado nas urnas que o
governo que irá continuar a “reinar”, já não possui a maioria absoluta como
aconteceu em anos passados.
A
reeleição por uma pequena margem percentual de votos, deve ser um grito de alerta para o
partido que irá continuar por mais quatro anos no poder.
São
doze anos marcados por escândalos, crises, prisões, bolsas, inaugurações,
viagens, realizações, tragédias, construções, festas, discursos, promessas,
greves e muito mais, o que também acontece em qualquer país em qualquer
governo. Apenas uma diferença, que talvez
seja a grande marca: este grupo que continua no palácio teve a honra de eleger
um trabalhador (na época) um líder para o governo federal; Porém com o passar
dos anos, o desgaste corroeu as bases e os sonhos, de quem apostou no “povo no
poder”.
Apesar
de mais uma vitória, percebe-se que o desgaste está cada vez mais forte, a
ferrugem está corroendo os alicerces de um partido que outrora representava o
trabalhador brasileiro.
Esperamos
que esta oportunidade de mais quatro anos, possa servir para consertar os
inúmeros erros que infelizmente
tornaram-se constantes.
Torna-se
necessário que a companheira chefe não se deixe levar por companheiros e companheiras que não
merecem confiança.
Senhora
Presidente, seu partido completará 16 anos no poder, que Deus a ilumine e a
faça exercer um governo mais transparente, menos corporativista e mais humano!
O
povo espera que essa nova fase seja realmente nova e que os 48,36% da população, que apoiou o “outro”
candidato, acredite que a “outra” metade (51,64%) estava com a razão.
Edison Borba
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