segunda-feira, 27 de outubro de 2014

UM BRASIL DIVIDIDO

Ao encerramento desta eleição para presidente da república do Brasil, o resultado deixa claro que temos um país dividido, quase ao meio, com 50% de cada lado (51,64% e 48,36%).
Não sei se esta situação é boa ou ruim, apenas ficou constatado nas urnas que o governo que irá continuar a “reinar”, já não possui a maioria absoluta como aconteceu em anos passados.
A reeleição por uma pequena margem percentual  de votos, deve ser um grito de alerta para o partido que irá continuar por mais quatro anos no poder.
São doze anos marcados por escândalos, crises, prisões, bolsas, inaugurações, viagens, realizações, tragédias, construções, festas, discursos, promessas, greves e muito mais, o que também  acontece em qualquer país em qualquer governo.  Apenas uma diferença, que talvez seja a grande marca: este grupo que continua no palácio teve a honra de eleger um trabalhador (na época) um líder para o governo federal; Porém com o passar dos anos, o desgaste corroeu as bases e os sonhos, de quem apostou no “povo no poder”.
Apesar de mais uma vitória, percebe-se que o desgaste está cada vez mais forte, a ferrugem está corroendo os alicerces de um partido que outrora representava o trabalhador brasileiro.
Esperamos que esta oportunidade de mais quatro anos, possa servir para consertar os inúmeros erros  que infelizmente tornaram-se constantes.
Torna-se necessário que a companheira chefe não se deixe levar  por companheiros e companheiras que não merecem confiança.
Senhora Presidente, seu partido completará 16 anos no poder, que Deus a ilumine e a faça exercer um governo mais transparente, menos corporativista e mais humano!
O povo espera que essa nova fase seja realmente nova e que os  48,36% da população, que apoiou o “outro” candidato, acredite que a “outra” metade (51,64%) estava com a  razão.
Edison Borba

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