domingo, 12 de outubro de 2014

MOVIMENTO, IMAGINAÇÃ, CRIAÇÃO = INFÂNCIA

Neste mês de outubro, dedicado às crianças, é bom fazermos uma reflexão sobre os nossos pequenos. Estamos vivenciando o excesso dos eletrônicos; diversas crianças passam muitas horas do dia diante destes  atraentes aparelhos.
Está faltando nas famílias usar o bom senso, criança precisa de várias possibilidades que envolvam movimento, imaginação e criação. Brincar ao ar livre, correr, jogar bola entre outras atividades ajuda no desenvolvimento de todo o organismo da criança, além de permitir a sua integração com outros meninos e meninas.
Nestas atividades surgem conceitos de liderança, compartilhamento e convivência com a diversidade, o que irá contribuir com a sua socialização.
A comunicação oral está sendo substituída por cliques, com palavras abreviadas num universo de letras, que toma conta diariamente do cérebro das crianças num processo de  isolamento dos nossos filhos, netos e sobrinhos  que ficam horas diante das telas de seus aparelhos eletrônicos.  Este novo hábito  propicia o isolamento e o egocentrismo além de estar expondo-as a substâncias consideradas perigosas para a  saúde e desenvolvimento psicomotor. Estas situações só serão percebidas, quando nossos pequeninos, se tornarem adultos com pouca capacidade de conviver em grupo e, portanto, poderá acontecer situações complexas em relação a trabalhar em grupo, dividir tarefas e possivelmente o mundo da criatividade que depende em grande parte da psicomotricidade estará em déficit, o que poderá implicar às condições de trabalho em lojas, consultórios, fábricas ou outros setores que exija a capacidade de trabalhar em grupo. As provas do ENEM, já exibem que uma grande parte dos candidatos não apresentam vocabulário e capacidade de exposição clara de suas ideias aos temas apresentados.
Um ponto também importante está na participação dos familiares, nas brincadeiras das crianças. É necessário que eles brinquem com seus filhos, participando dos momentos de descontração e alegria.
Brinquedo não é um objeto, comprado para distanciar os filhos dos pais. Comprar um presente para afasta-los do convívio familiar e “dar um descanso”  para pai é mãe, é algo pernicioso para a união de uma família. O brinquedo é para a criança e para todos que convivem com ela.
Abraçar, acariciar, aninhar no colo, beijar  dar para a criança amor e segurança vale mais que mil brinquedos.
Ouvir seus pensamentos fazê-las sentir-se parte da família é uma das melhores formas de comemorar os aniversários e o dia 12 de outubro. Os brinquedos sozinhos não trazem felicidade!
Edison Borba

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