sexta-feira, 3 de outubro de 2014

DIA D - 5 DE OUTUBRO DE 2014.

No ano de 1944, precisamente no dia 6 de junho, na Normandia, tropas dos países aliados iniciaram a grande marcha que culminou com o fim da segunda guerra.
Dia 5 de outubro, milhões de brasileiros iniciarão uma grande marcha democrática rumo às urnas, para escolherem novos políticos que irão dirigir o país por quatro anos. Apesar desta marcha, ser obrigatória  e repleta de ameaças para os que decidirem não participar do processo, deixando isentos apenas os menores de 18 anos e maiores de 70, o processo é “quase” democrático.
Infelizmente o ano de 2014, vai ficar marcado por apresentar um dos piores anos quanto aos que almejam gozar da imunidade parlamentar e encher o bolso e as bolsas do dinheiro do povo. O cardápio contém filhos e netos de conhecidas famílias que dominam o país há muitas décadas, TEMOS alguns candidatos ficha limpa e muitos com a ficha completamente suja, TEMOS os que lutam para continuar na mamata, TEMOS os que querem iniciar um novo negócio a caminho de mudar de vida em poucos anos, TEMOS os preconceituosos declarados, TEMOS os preconceituosos mascarados, TEMOS os pornográficos, TEMOS quadrilhas organizadas para elegerem seus chefes e TEMOS alguns que ainda acreditam que poderão salvar o país e limpá-lo de toda a lama que o cobre há muitos anos.
Apesar de tudo isso, aos que se dirigirem às urnas, que o façam conscientes não se deixando enganar por falsas promessas e por shows organizados para enganar o público. Que tenham a consciência de que o ato de votar, mesmo sendo obrigatório, ainda é um processo que permite ao povo escolher àqueles de sua preferência e que o seu voto irá atingir o Brasil de norte a sul, portanto não se trata de um ato egocêntrico, nosso voto tem que ser brasileiro.
Aos que não estão de acordo com todo este circo, e que não conseguiram encontrar ninguém que mereça a sua confiança, cabe o direito de não comparecer e arcar com as punições prometidas pelo estado ou então anular o seu voto. Estas duas atitudes também são, absolutamente democráticas.
 
Diante da urna e imerso na solidão da responsabilidade de escolher, o cidadão tem o direito de protestar quanto a tudo que o povo vem aguentando com as ações lamentáveis da maioria dos políticos, logo: anular o voto é uma atitude legal.
Edison Borba
 

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