terça-feira, 14 de outubro de 2014

FUTILIDADES e EDUCAÇÃO.

As notícias informando sobre os ganhadores do prêmio Nobel  trouxe um alento para a enxurrada de futilidade que assolam as redes sociais da internet, jornais e de algumas revistas.
A curiosidade sobre a quantidade de silicone que alguma famosa colocou no bumbum ou nos seios, quem está transando com quem, qual é o novo amor da funkeira, qual será a nova cor dos cabelos do pagodeiro entre tantas outras inutilidades ocupam grandes espaços em nossa mídia.
O anúncio de pessoas preocupadas com medicina, química, física, literatura, economia e a paz mundial,  nos deixa mais tranquilos e mais resistentes para aguentar  a imbecilidade que assola o mundo e em especial os países da segunda divisão.
Dizem os especialistas que estamos passando por um momento de transição social, e que é comum, durante estes períodos, acontecer uma grande mistura de informações, a quebra de valores e uma confusão nas cabeças quem não sabe exatamente o que quer fazer da vida. Esperamos que esta fase de transição não dure muito, porque já estamos sem saber o que fazer com a educação das nossas crianças. O que mais tem atraído uma considerável quantidade de jovens nestes últimos ano, são: jogador de futebol, ser mulher fruta, conseguir vaga num reality show, engravidar de pagodeiro ou de atleta para extorquir pensão, tentar vaga como político e se vangloriar que não foi preciso estudar, ser manequim e modelo (modelo de que?), conseguir ser figurante em alguma novela, gravar um CD de funk, ser profissional de auditório, isto é, compor as caravanas que são pagas para gritar e pular nas gravações   dos diversos programas televisivos das várias emissoras entre outras atraentes sugestões. O cérebro anda esquecido na caixa craniana e as academias de ginástica estão superando as academias literárias. E assim, mergulhados neste oceano de besteiras que assolam o mundo, surgem humildemente os vencedores do Prêmio Nobel.

Para os educadores, gestores e professores uma sugestão: informem aos seus alunos sobre o prêmio Nobel e peça que eles pesquisem sobre a vida e obra desses homens e mulheres e também não esqueçam, que a nossa Academia Brasileira de Letras, indicou o poeta maranhense Ferreira Gullar como o seu mais novo Imortal.
Vale a pena contar para nossas  crianças e jovens que existe um  mundo rico de pessoas que usam seus conhecimentos para a melhoria da humanidade.
Edison Borba
 
 

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