Provavelmente,
apoiados nesta observação: “as palavras têm poder”, é que as autoridades do Rio
de Janeiro, continuam afirmando que existem comunidades pacificadas no estado.
Diariamente
quadrilhas de traficantes enfrentam-se e policias também, participam do show
pirotécnico. Balas de todos os calibres, armas importadas e demonstrando total
liberdade de ação, os bandidos enfrentam à sociedade.
As
baixas acontecem em ambos os lados. Mais de quarenta policiais tombaram nos últimos meses. Entre os civis,
crianças, mulheres e trabalhadores fazem parte da lista de vítimas fazem parte
da estatística apresentada pelos governos.
Apesar
de todos os acontecimentos com mortos e feridos, a situação torna-se cada vez
mais comum e a vida uma humana uma banalidade. Morre-se até dentro de casa. As balas
perdidas atravessam paredes, janelas, quebrando vidros e chegando até ao 17º
andar de edifícios em áreas do nobres do
estado do Rio de Janeiro.
Nas
redes sociais os traficantes, alguns menores de idade (meninos / crianças), que
deveriam estar jogando bola ou estudando tranquilamente em suas escolas exibem
armas e fazem pose de heróis. Lamentavelmente, eles tornam exemplos a ser
seguidos por outros meninos e para as garotas, os príncipes que irão
engravidá-las, tornando-as respeitadas na comunidade.
As
escolas, local outrora considerado acima
de qualquer violência, não oferece mais proteção. Alunos atingidos por balas
que atravessaram o espaço e os surpreenderam enquanto estudavam.
A
maioria dos conflitos acontece nas comunidades ditas PACIFICADAS. Talvez se
todos os moradores do Rio, se unirem e durante 24 horas, repetindo continuamente:
ESTAMOS PACIFICADOS, o poder da palavra possa fazer efeito e no dia seguinte
não haverá mais bandidos, traficantes, assassinatos e balas perdidas.
Flores
nascerão em todos os jardins e a população cantará e dançará em total liberdade
numa grande confraternização.
Eu
acredito? E você?
Edison
Borba
Nenhum comentário:
Postar um comentário