segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O PODER DA PALAVRA!

Provavelmente, apoiados nesta observação: “as palavras têm poder”, é que as autoridades do Rio de Janeiro, continuam afirmando que existem comunidades pacificadas no estado.
Diariamente quadrilhas de traficantes enfrentam-se e policias também, participam do show pirotécnico. Balas de todos os calibres, armas importadas e demonstrando total liberdade de ação, os bandidos enfrentam à sociedade.
As baixas acontecem em ambos os lados. Mais de quarenta policiais  tombaram nos últimos meses. Entre os civis, crianças, mulheres e trabalhadores fazem parte da lista de vítimas fazem parte da estatística apresentada pelos governos.
Apesar de todos os acontecimentos com mortos e feridos, a situação torna-se cada vez mais comum e a vida uma humana uma banalidade. Morre-se até dentro de casa. As balas perdidas atravessam paredes, janelas, quebrando vidros e chegando até ao 17º andar de edifícios  em áreas do nobres do estado do Rio de Janeiro.
Nas redes sociais os traficantes, alguns menores de idade (meninos / crianças), que deveriam estar jogando bola ou estudando tranquilamente em suas escolas exibem armas e fazem pose de heróis. Lamentavelmente, eles tornam exemplos a ser seguidos por outros meninos e para as garotas, os príncipes que irão engravidá-las, tornando-as respeitadas na comunidade.
As escolas,  local outrora considerado acima de qualquer violência, não oferece mais proteção. Alunos atingidos por balas que atravessaram o espaço e os surpreenderam enquanto estudavam. 
A maioria dos conflitos acontece nas comunidades ditas PACIFICADAS. Talvez se todos os moradores do Rio, se unirem e durante 24 horas, repetindo continuamente: ESTAMOS PACIFICADOS, o poder da palavra possa fazer efeito e no dia seguinte não haverá mais bandidos, traficantes, assassinatos e balas perdidas.
Flores nascerão em todos os jardins e a população cantará e dançará em total liberdade  numa grande confraternização.
Eu acredito? E você?
Edison Borba

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