Às
vésperas da eleição para escolhermos um novo presidente para o Brasil as minhas
preocupações cederam lugar à tranquilidade; quando me lembrei da seguinte
observação: “cada povo tem o governo que merece”. Neste momento, senti que tudo
já estava resolvido e que as minhas dúvidas sobre votar em A ou votar em B,
eram desnecessárias, pois a maioria da população detém o poder de decisão. Portanto,
já existe um eleito, isto é, aquele cuja maioria do povo, escolherá.
A
partir do dia 26 de outubro de 2014, nós brasileiros teremos quatro anos para fazer
valer a observação acima. Neste período, haverá os que se arrependerão, os que
irão se vangloriar, dizendo: “eu votei na outra pessoa” e os que estarão sempre
apoiando aquele em que votou numa espécie de adoração, onde o ídolo nunca tem
defeitos.
Outra
observação, que também colaborou para eu me sentir calmo, foi dita por um certo rei do futebol: “brasileiro
não sabe votar e tem memória curta”.
Juntando
estes pensamentos, tudo fica na paz:
afirmar que brasileiro não sabe votar é uma observação que só vale para os que
perderem a eleição, pois estes estarão sempre encontrando defeito no vencedor. Quanto
à memória curta, creio ser a felicidade de alguns políticos, pois é graças a
essa falta de memória que eles estão
envelhecendo no poder e envelhecendo o poder. Esta repetição dá ao povo tranquilidade, pois mantém uma estabilidade
duvidosa, onde a questão é: se está ruim, pior não pode ficar, isto é, quem está no poder já é conhecido; suas
mentiras e falcatruas já são familiares, portanto é melhor deixar do jeito que
está, pois se mexer poderá feder mais ainda.
Dia
26, de outubro, quando eu estiver apertando o botão da maquininha e ouvindo
aquele som desagradável, estarei tranquilo, pois a decisão já está tomada e
tudo já está decidido, só estará faltando fechar a conta, pois quanto a quem vai
pagá-la, sem dúvida, é o povo.
Disto
eu tenho certeza!
Edison
Borba
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