sábado, 10 de dezembro de 2016

MUITO SEXO E POUCA AÇÃO

 
Uma das novelas que está no ar, no horário nobre, da Rede Globo de Televisão, “A Lei do Amor”, precisa urgente se transformar num folhetim de melhor qualidade. O autor enveredou pelo sexo das mais variadas formas: a “pegadora” de rapazes do posto de gasolina, a vidente “quente”, a sogra sedutora, a massagista erótica, o prefeito bígamo, a menina rica perdida, a garota de programa arrependida e o casal protagonista que se ama a toda hora, com diálogos l...ongos e cansativos sem nenhuma química que justifique a “tal paixão”.
Entre ninfas e ninfetas, podemos destacar José Mayer e Grazi Massafera, que estão correspondendo bem aos seus personagens e dignos de parabéns.
Não sou escritor de novelas e nem diretor de teatro, mas como espectador vejo que o autor está desperdiçando um elenco entre camas e lençóis, quando poderia transformar o texto numa trama política / policial de suspense, se explorasse mais a fome de poder, através de ações mais inteligentes. Tudo está muito óbvio e os casais transformando-se em gente chata. Alguns personagens estão perdidos sem saber o que são e o que querem e para onde vão, e o autor não decidiu se é comédia, drama ou suspense (??!!)
Está faltando consistência na trama e menos apelo erótico.
Tempo perdido!
Edison Borba

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