terça-feira, 20 de dezembro de 2016

SER OU NÃO SER? EIS A QUESTÃO!

 
George Gurdjieff, pensador russo, nos deixou esta seguinte reflexão: “Você é o que se fizer ser”. Uma pequena frase que nos permite diversas interpretações. Eu sou aquilo que eu mesmo me faço ser, um enigma interessante que nos transporta a outra observação, feita pela cantora Whitney Houston, ao declarar a um jornalista em uma de suas últimas entrevistas: “Eu sou a minha pior inimiga”. Na ocasião em que deu este depoimento Whitney estava em recuperação pelo uso de drogas. Mais tarde, ela voltaria a se drogar e infelizmente morrer, perdendo a luta com ela mesma.
Talvez esse exemplo possa ser demasiadamente exagerado, mas o livre arbítrio nos permite buscar caminhos para sermos algo ou alguém na sociedade. Apesar das constantes interferências ambientais e sociais, o ser humano deveria possuir discernimento para saber distinguir o certo e o errado. Porém, a natureza humana, possui diversas conexões internas e externas, o que torna difícil, algumas vezes, perceber o que está correto ou o que é melhor para aquele momento.

 Em alguns casos, “eu sou o que fizeram de mim”, com a minha conivência, que pode ser passiva ou ativa. Às vezes nos deixamos levar sem nenhuma resistência. Assumimos uma posição confortável e deixamos que as responsabilidades sejam do outro e não a nossa. Outras vezes resistimos, porém nossa fraqueza nos impede de mudar o curso da história. Tornamo-nos vítimas da nossa impossibilidade de alterar o processo ao qual estamos conscientemente submetidos.
Ser ou não ser? Eis a questão que dificilmente conseguiremos responder!
Edison Borba

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