quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

RUAS, BECOS E AVENIDAS – ESPAÇOS DEMOCRÁTICOS!

 
Observando as devidas diferenças sociais, climáticas, culturais e educacionais de cada povo, rua é sempre rua, palco de acontecimentos semelhantes. Ricos e pobres caminham pelos tapetes de terra ou asfalto e neste momento são apenas pedestres.
Provavelmente situações semelhantes estão acontecem nas de Paris, Belo Horizonte, Londres, Heidelberg, Arapiraca, Lisboa, Barcelona, Porto Alegre, Itaperuna, Tóquio, Sidney, Teresina, Pequi
m, Buenos Aires, Havana, Uganda, Blumenau, Nova York e aqui no Rio de Janeiro.

 As ruas e suas variáveis becos, vielas, avenidas e alamedas; cada uma guarda uma história específica. Os becos servem para encontros às escondidas, onde apenas os gatos e as latas de lixo servem de testemunha. As avenidas nos remetem às vitrines e calçadas largas onde senhoras passeiam e homens com pastas caminham para seus escritórios, mas são nas alamedas, sob à sombra de belas árvores que casais apaixonados se encontram e trocam juras de amor.
Ruas lotadas sob a luz do sol ou vazias escuras e sombrias em noites sem lua serão sempre os lugares mais democráticos do mundo. Em seus pisos, não importa se os pés estão nus ou calçando lindos sapatos, todos são iguais quando pisam nos seus “tapetes” e deixam indelevelmente suas marcas.
Edison Borba

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