sexta-feira, 8 de agosto de 2014

AMOR? O QUE É ISSO?

         
 

         O que mais se ouve entre as pessoas, ou   personagens de romances e novelas é: “eu te amo”. Amor? O que é isso?
Os dicionários informam que a palavra é latina, e significa o prazer que lidamos com as coisas pessoas e animais. Logo podemos amar um objeto, um lugar, uma pessoa ou um bichinho.
Mas essa palavrinha, também se confunde com compaixão, afeição, conquista, atração, paixão,  libido, desejo entre outros sentimentos.
Porém o que mais nos chama  a atenção é o amor entre pessoas. Neste caso, o sentimento tem que ser bilateral. Amor como  relacionamento só pode existir quando é bilateral, isto é, precisa  acontecer de ambas as partes e se possível em igual intensidade. Como estamos tratando de uma reação biopsicológica, é necessário que na presença do ser amado, o organismo exiba reações orgânicas, que pode ser palpitações no coração, salivação, sudorese entre outras. Quando esses fenômenos acontecem de ambos os lados, podemos dizer que estamos diante de uma relação que tem grandes possibilidades de ser duradoura.

Esta relação é tão orgânica, que é necessário, que haja compatibilidade olfativa, auditiva, tátil, ótica e gustativa. O amor é um sentimento alimentado pelos cinco sentidos que darão prazer aos amantes. O perfume, a aparência, o contato, o som da voz e o sabor do beijo. Quando algum destes itens deixa a desejar, a relação afetiva começa a correr riscos de sofrer abalos, difíceis de ser resolvidos. Por mais intenso que seja o amor entre dois seres, o que irá legitimar o desejo e aumentar a libido, com intensa produção hormonal, são os cinco sentidos. A curva psicobiólogica tende a diminuir quando algum destes fatores não preenche corretamente a necessidade de um dos parceiros. Um exemplo, que talvez seja um dos mais sérios é o hálito. Como saborear o beijo de alguém cujo ar interno seja ruim? E assim cada um dos nossos sentidos são alimentadores deste sentimento, são eles que enviam estímulos psicosensoriais ao cérebro motivando o desejo.

Porém existem outros tipos de amor que prescindem destas reações, como o amor fraternal, maternal e paternal que são incondicionais capazes de continuar intenso mesmo diante de situações consideradas impossíveis de tolerar.

Outro problema que envolve o “tal de amor” e quando ele provoca dor.  A dor de amor ou o mal de amor é uma enfermidade complexa  que pode arrastar alguém por sérios caminhos como o estresse, a depressão e até ao suicídio. O amor não correspondido é um veneno que intoxica todo o organismo, provocando distúrbios emocionais e podendo acarretar problemas de saúde física e fisiológica principalmente pela produção inadequada de adrenalina.

Porém, diante de tantos e complexos caminhos pelos quais o “tal do amor” pode nos conduzir, uma solução para tudo isso é o amor próprio. Precisamos ter amor pelo nosso corpo, nossa mente e nossa vida. Amar a si mesmo como forma de cuidar da saúde em todos os sentidos,  boa alimentação, boas amizades, boa leitura, ter bons pensamentos, boas atitudes, frequentar lugares que possam contribuir para a nossa elevação psíquica e espiritual, desta forma estaremos abrindo espaço para que alguém semelhante possa aproximar-se e até quem sabe surgir o tão esperado amor ideal e tudo terminar com o ser feliz juntos para sempre.

Edison Borba

 

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