Robin Williams, o homem sorriso: foi
uma babá muito louca, Per Pan e travesti. Foi Doutor da Alegria além de outras
magias que só ele sabia fazer. Seu mundo era encantado e encantava a todos.
Psiquiatra sério ajudando adolescente a vencer as barreiras da vida. Estimulou os
soldados na guerra do Vietnã, num inesquecível filme, onde a crueza da guerra
pode ser lida através de sua escrita de talentoso ator. Professor revolucionário,
numa sociedade dos poetas mortos, que renasciam através das mágicas aulas. Seus
alunos ouviam o sussurro dos poetas pelos corredores do colégio.
O homem que fazia sorrir tinha alma
sofrida e procurou na bebida uma fuga difícil de resolver seus íntimos
pensares. Um pescador de ilusões nos levou a caminhar pela Terra do Nunca,
voando pelos ares junto com fadas e crianças.
Vê-lo nas telonas era certeza de
emoção e divertimento, não tendo aparência para usufruir do papel de galã,
Robin tornou-se um dos mais belos atores do cinema. Quem não se apaixonou pelos
personagens que ele vivia, ou melhor, transformava-se. Capaz de emocionar, este homem sorriso, infelizmente buscou a própria morte.
Ficará a pergunta: por que?
Para nós, ficará sorrisos, alegria,
saudade e toda a felicidade que este mágico homem conseguiu transmitir em todas
as cenas que um dia tivemos o prazer de assistir.
Lá está Robin Williams voando para a
Terra do Nunca, para se juntar aos poetas que nunca morrerão, sua obra ficará
pela eternidade.
Edison Borba
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