Em 1930, o cinema assistiu a um grande
filme: “Sem Novidades no Front”. Estudantes movidos pelo patriotismo se
apresentaram como voluntários para lutar durante a Primeira Guerra Mundial. Inocentes
e sem preparo, eles sentem na pele o verdadeiro horror da guerra. Um filme
realista, que deixa evidente a loucura que são as guerras ou qualquer outro
tipo de agressão ao ser humano.
Talvez, seja um exagero comparar o
tema de uma obra de arte, com o que vem acontecendo no Rio de Janeiro. Após
anos da implantação das UPPS, algumas comunidades continuam sofrendo com
embates entre quadrilhas rivais e com a polícia. Infelizmente, alguns agentes
da lei, são acusados de causar a morte de cidadãos, talvez pela imperícia e
despreparo para enfrentar essa guerra.
O ano de 2014, tem sido marcado por
uma violência constante, assaltos,
furtos, crimes nas comunidades pacificadas, no asfalto e nos bairros, em nenhum
lugar a população sente-se segura. Diariamente morrem brasileiros, sejam eles
criminosos, traficantes, policiais ou trabalhadores. Homens, mulheres e
crianças que tombam sob as balas disparadas pelas mais diversas armas.
O povo, ainda muito cedo diz adeus à
inocência. Conviver com o perigo fez algumas escolas, incluir treinamento para proteção contra as balas
perdidas.
Vivemos num “front” onde a batalha não
tem fim!
Só para não esquecer, as eleições
estão chegando e o que se assiste nas propagandas eleitorais é uma rede de
promessas que não serão cumpridas, mentiras, candidatos sem a mínima lisura apresentam obras
que nunca foram realizadas e projetos falidos.
Estamos sobrevivendo “sem novidade no
front” e como os soldados, despreparados para enfrentar as novas tragédias que
virão caso nós brasileiros, continuemos a indicar para o poder homens e
mulheres que fazem da política uma guerra, em que o povo continua sendo as
vítimas.
Edison Borba
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