sexta-feira, 22 de agosto de 2014

SEM NOVIDADE NO FRONT

         Em 1930, o cinema assistiu a um grande filme: “Sem Novidades no Front”. Estudantes movidos pelo patriotismo se apresentaram como voluntários para lutar durante a Primeira Guerra Mundial. Inocentes e sem preparo, eles sentem na pele o verdadeiro horror da guerra. Um filme realista, que deixa evidente a loucura que são as guerras ou qualquer outro tipo de agressão ao ser humano.
Talvez, seja um exagero comparar o tema de uma obra de arte, com o que vem acontecendo no Rio de Janeiro. Após anos da implantação das UPPS, algumas comunidades continuam sofrendo com embates entre quadrilhas rivais e com a polícia. Infelizmente, alguns agentes da lei, são acusados de causar a morte de cidadãos, talvez pela imperícia e despreparo para enfrentar essa guerra.
O ano de 2014, tem sido marcado por uma violência  constante, assaltos, furtos, crimes nas comunidades pacificadas, no asfalto e nos bairros, em nenhum lugar a população sente-se segura. Diariamente morrem brasileiros, sejam eles criminosos, traficantes, policiais ou trabalhadores. Homens, mulheres e crianças que tombam sob as balas disparadas pelas mais diversas armas.
O povo, ainda muito cedo diz adeus à inocência. Conviver com o perigo fez algumas escolas, incluir  treinamento para proteção contra as balas perdidas.
Vivemos num “front” onde a batalha não tem fim!
Só para não esquecer, as eleições estão chegando e o que se assiste nas propagandas eleitorais é uma rede de promessas que não serão cumpridas, mentiras,  candidatos sem a mínima lisura apresentam obras que nunca foram realizadas e projetos falidos.
Estamos sobrevivendo “sem novidade no front” e como os soldados, despreparados para enfrentar as novas tragédias que virão caso nós brasileiros, continuemos a indicar para o poder homens e mulheres que fazem da política uma guerra, em que o povo continua sendo as vítimas.  
Edison Borba

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