terça-feira, 5 de agosto de 2014

REFLEXÕES SOBRE OS ZOOLÓGICOS

          É comum em todo o mundo as famílias visitarem os Zoológicos, como uma forma de lazer. Famílias passeiam e se divertem, apreciando os animais presos em jaulas ou em espaços que tentam imitar o seu habitat natural.

No início deste mês de Agosto, aqui no Brasil, na cidade paranaense de Cascavel, um trágico acidente chamou a atenção de todos: um tigre, após ser  importunado por uma criança, que sem saber do perigo que corria, inocentemente teve o braço arrancado quando tentava alimentar o animal.

circo protesto1 O circo acabou mas os animais vão voltar, enjaulados em nome do espetáculoApós discussões sobre a reação do animal e a busca por culpados, o menino na sua sabedoria infantil, pediu para que o tigre não fosse sacrificado.

Sábia decisão de uma criança que em sua inocência entendeu que o animal estando fora de suas condições normais de sobrevivência apresenta comportamento estressado, por melhor que sejam as suas condições de vida em cativeiro.

Este acidente nos leva a uma reflexão: para que servem os zoológicos? Por que manter animais enjaulados e submetidos à visitação pública, em que eles são atração e divertimento para  os seres humanos?

Talvez eu esteja sendo radical em questionar este tipo de parque onde a diversão é ver seres vivos, enjaulados e muitas vezes ridicularizados e incitados pelos visitantes humanos.

 Com o desenvolvimento tecnológico, torna-se desnecessário a manutenção destes espaços zoológicos, onde animais retirados se seus habitats naturais são expostos ao público, como objetos. Os programas audiovisuais poderão oferecer aos interessados programas, sobre a vida da diversidade zoológica mundial.   A possível alternativa para a existência dos zoológicos, seria mantê-los  apenas  para os animais que estejam em perigo de extinção ou então aqueles que necessitem de tratamento de saúde.

Os antigos zoológicos já não devem mais fazer parte dos programas para a nossa diversão. Ver animais aprisionados em pequenas celas ou em espaços que não são os seus verdadeiros lares, não tem nada de divertido.

Edison Borba

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