Estamos próximos a fazermos uma séria
escolha: vamos entregar às chaves do
nosso país, dos nossos lares e dos nossos corações à homens e mulheres, a quem
confiamos por suas palavras e discursos.
Ouvimos as promessas e currículos dos candidatos, também somos obrigados a
ouvir acusações entre eles, onde através do dedo apontado para os erros dos outros,
o acusador se sente “puro” e isento de pecados. Todos os que pretendem ocupar
os cargos políticos, nos apresentam “certezas (??!!) das suas ofertas,
transformam-se em deuses onde da mesma forma que o rei Midas, em tudo que
tocarem haverá ouro.
Se estes homens e mulheres seguissem apenas os
dez mandamentos, aqueles que Deus um dia entregou a Moisés, nós teríamos nossos
corações apaziguados e o medo de estarmos deixando a nossa vida, dos nossos
familiares e amigos nas mãos de um inimigo, cessaria. Dormiríamos em paz e não
com o medo da traição.
Para dirigir uma pátria dignamente é
necessário sinceridade, honestidade, ética ser despojado da vaidade e ambição. É necessário
não usar o nome de Deus em vão. É amar o próximo com amor verdadeiro. É respeitar
as crianças e os idosos, é saber dividir o pão e respeitar o povo, o seu povo e
amar a sua Pátria. É ser despojado e viver como um cidadão comum, deixar a
riqueza e os palácios e caminhar junto com a população. Impossível governar
encastelado e não sentir na pele a dor e o sofrimento dos hospitalizados,
encarcerados, analfabetos e desempregados. É ser e se comportar como uma
família comum, encarando a “governância” como um trabalho e não como um cargo. É
ter a consciência de que o salário recebido é pago pelos cidadãos de todo o
país.
É preciso não fazer do governo um
comércio em que a vida humana, a vida animal e a vida vegetal sejam
comercializadas e trocadas por alguns reais. É necessário, amar e respeitar a
natureza; deixar os palácios reunir o povo em qualquer lugar e sem palavras
complicadas e de forma simples saber ouvir o povo. É ter consciência, que seus
atos terão consequências duradouras e atingirão outras gerações e que nossos
descendentes precisam encontrar dias melhores que os nossos.
Ser político, presidente, governador,
prefeito, deputado ou vereador é se revestir da responsabilidade e como Cristo
doar até o sangue, se for necessário, em prol da união, da paz e da felicidade
de seus irmãos – eleitores.
Para conseguir a confiabilidade do
povo é preciso se despojar do “EU” e viver em “NÓS”, ser como o soldado
desconhecido, onde no túmulo não há seu nome, mas a sua luta e amor pela sua
pátria.
Edison Borba
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