segunda-feira, 18 de agosto de 2014

E A VIOLÊNCIA CONTINUA ...

           Domingo, 17 de agosto, durante a missa da tarde na igreja de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, foi invadida e um Ministro da Eucaristia foi feito refém. Durante horas  policiais negociaram com o bandido que momentos antes havia cometido um assalto, junto com outros marginais.
         Hoje, pela manhã, engenheiro da Petrobrás, foi assassinado  na rua Marechal Rondon, uma importante via para quem quer chegar ao centro da cidade. Um jovem homem, na faixa de quarenta anos, deixa  viúva e duas filhas. Após levar suas meninas na escola, o engenheiro se dirigia para o trabalho, quando foi abordado por meliantes de motocicleta.
No bairro do Ingá, em Niterói, cidade do estado do Rio de Janeiro, várias pessoas foram assaltadas e uma das vítimas teve a mão esfaqueada pelos bandidos.
A violência continua em todo estado do Rio de Janeiro, não dando tempo à polícia de resolver cada caso. Os processos se acumulam nas Delegacias numa constante matemática que cresce em progressão geométrica.
Cada dia surge mais Cracolândias pelo estado e o número de viciados aumenta. Jovens, mulheres (algumas grávidas), homens e até crianças se envolvem com as drogas.
Balas perdidas invadem escolas e nas ruas a população não pode reagir à violência, para não correr o risco de perder a vida.
Estamos preparando-nos para eleições: um dos grandes e graves problemas da maioria das cidades brasileiras é a segurança. Estamos aguardando que os candidatos à presidência do país e dos estados, apresentem um programa sério e realista para conter essa epidemia de violência.
 Até o momento, não se ouviu um plano capaz de conter esse problema. Vamos aguardar e acompanhar os discursos e as apresentações dos programas governamentais e enquanto esperamos, vamos tentando sobreviver ao estado de violência em que estamos mergulhados.
Edison Borba

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