Domingo, 17 de agosto, durante a missa
da tarde na igreja de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, bairro da Zona Sul do
Rio de Janeiro, foi invadida e um Ministro da Eucaristia foi feito refém.
Durante horas policiais negociaram com o
bandido que momentos antes havia cometido um assalto, junto com outros
marginais.
Hoje, pela manhã, engenheiro da
Petrobrás, foi assassinado na rua
Marechal Rondon, uma importante via para quem quer chegar ao centro da cidade.
Um jovem homem, na faixa de quarenta anos, deixa viúva e duas filhas. Após levar suas meninas
na escola, o engenheiro se dirigia para o trabalho, quando foi abordado por
meliantes de motocicleta.
No bairro do Ingá, em Niterói, cidade
do estado do Rio de Janeiro, várias pessoas foram assaltadas e uma das vítimas
teve a mão esfaqueada pelos bandidos.
A violência continua em todo estado do
Rio de Janeiro, não dando tempo à polícia de resolver cada caso. Os processos
se acumulam nas Delegacias numa constante matemática que cresce em progressão
geométrica.
Cada dia surge mais Cracolândias pelo
estado e o número de viciados aumenta. Jovens, mulheres (algumas grávidas),
homens e até crianças se envolvem com as drogas.
Balas perdidas invadem escolas e nas
ruas a população não pode reagir à violência, para não correr o risco de perder
a vida.
Estamos preparando-nos para eleições:
um dos grandes e graves problemas da maioria das cidades brasileiras é a
segurança. Estamos aguardando que os candidatos à presidência do país e dos
estados, apresentem um programa sério e realista para conter essa epidemia de
violência.
Até o momento, não se ouviu um plano capaz de
conter esse problema. Vamos aguardar e acompanhar os discursos e as
apresentações dos programas governamentais e enquanto esperamos, vamos tentando
sobreviver ao estado de violência em que estamos mergulhados.
Edison Borba
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