Novamente o caso de Bernardo Boldrini,
menino de onze anos assassinado pela madrasta, volta a ocupar as páginas dos
jornais. Mais provas que comprometem ainda mais
Graciele Ugulini, a madrasta, Leandro Boldrini, pai do garoto e Edelwania Wirganodick, amiga do casal e
colaboradora no hediondo crime.
Vídeos e gravações telefônicas
emocionam quem tem o desprazer de ouvir. Em um deles, Bernardo pede por socorro
diversas vezes enquanto sofre castigos de sua madrasta, tudo acontecendo na
presença do pai. Em outro, fica evidente que Bernardo recebe do pai, alguma
droga que o deixa sonolento. Provas vivas, reais, sem questionamentos, porém, a
lei garante que todos acusados sejam ouvidos e suas versões sejam analisadas e
os advogados de defesa dos suspeitos façam as considerações.
Quem não pertence à área de Direito,
fica perplexo diante do que a justiça poderá determinar neste crime. Só de
pensar que uma criança, foi assassinada pelas pessoas que deveriam protegê-lo,
ficamos com o coração em prantos. Mesmo diante de gravações, imagens e vozes,
sem que possa haver contestação, existe a possibilidade que a balança da justiça
beneficie os criminosos, dando a eles uma pequena pena ou até mesmo
libertando-os.
São pessoas de classe média alta,
portadores de diploma universitário e pertencentes a famílias poderosas no
estado do Rio Grande do Sul, portanto ...
Como já acompanhamos situações semelhantes em
que os assassinos, hoje, estão em liberdade, não ficaremos admirados se o fato
se repetir.
Na gravação apresentada por uma
emissora de televisão, além dos gritos do menino Bernardo pedindo socorro,
ouve-se claramente a voz de sua madrasta dirigindo-se ao seu enteado: “vamos
ver quem vai para debaixo da terra primeiro?”
Hediondo!
Edison Borba
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