A seca nos estados do nordeste é uma das maiores calamidades dos últimos anos. Diversas cidades estão sendo abandonadas e a imigração interna voltou a acontecer. Na Amazônia, a derrubada de árvores é descontrolada. As indústrias madeireiras impiedosamente destroem a mata nativa, sem que as autoridades competentes consigam detê-las. Em São Paulo a seca dos reservatórios naturais coloca a maior cidade da América do Sul à beira do racionamento de água. A população brasileira parece ter esquecido, que o bem natural essencial à vida está se esgotando. Nas escolas pouco se discute que 2,4% é o que nosso planeta possui de reserva de água e que apenas 0,02% deste total está em local de fácil acesso. E que esse pequeno percentual está afetado pela crescente poluição pelo grande desperdício. A escassez de água é uma verdade e uma grande parcela da população mundial já está sofrendo com o racionamento de água potável (tratada). Os países considerados pouco desenvolvidos sofrem com doenças mortais o que acarreta ainda mais a pobreza extrema em que vivem seus povos. A ONU estima que, caso não haja uma mudança na forma de se consumir e cuidar dos mananciais de água, até 2050, em torno de 45% da população mundial sofrerá com a falta de água. O Brasil, país em que se localiza uma das maiores reservas de água do mundo, infelizmente não está preparando as suas crianças e jovens para esta situação. A população ainda vive num estágio de que no Brasil nada faltará. O consumo consciente, a produção sem devastação, a economia aliada ao meio ambiente são situações emergenciais, que deveriam estar sendo colocadas como desafios para que nossos estudantes pudessem aliar seus conhecimentos tecnológicos à preservação e a conservação dos bens ambientais e em especial os mananciais de água.
Edison Borba
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