A polícia do Distrito Federal, prendeu uma quadrilha de traficantes que agia
próximo a uma escola pública. Após alguns meses de investigação, os ”jovens”
donos da boca foram detidos. A quadrilha agia no espaço escolar,
próximo ao prédio da instituição
e também da biblioteca. Crianças e adolescentes usando drogas num local
que deveria ser para o desenvolvimento da inteligência e aprendizagem que os conduzissem ao universo
dos bons cidadãos.
Alguns alunos entrevistados informaram
que o tráfico também acontece dentro da Unidade Escolar. Durante o recreio, nos
banheiros e até corredores o produto é comercializado.
Não podemos culpar a Direção e nem os
Professores que trabalham nesta escola, eles também são vítimas de um trágico
fenômeno que já chegou aos lares, escolas e até igrejas. Nas grades e pequenas
cidades, capitais e interior do país a
droga se infiltrou e como uma semente, germinou e cresceu formando uma árvore de frutos venenosos. Uma epidemia
difícil de ser tratada, uma guerra que só terá êxito se toda a sociedade se
unir.
Esta escola do planalto central do
Brasil é apenas uma entre muitas outras onde o trágico fenômeno também já está
disseminado. A organização das quadrilhas tem se mostrado eficiente e usando de
uma inteligência maligna, tem conseguido ocupar espaços que até pouco tempo
eram considerados inexpugnáveis.
A mídia, os meios de comunicação,
infelizmente tornaram-se vias facilitadoras desta catástrofe para a espécie
humana. O Brasil, infelizmente, ainda tenta imitar outros povos, cuja organização
política, social e educacional está bem mais adiantada que a nossa. O que é bom
para eles não é bom para nós. Questões como dimensões geográficas, situações
ecológicas, diferenças sociais, educação, saúde, má distribuição de renda além
de outros fatores, ajudam ao fortalecimento e uso de drogas. Apesar destas
questões, pessoas formadoras de opinião, como: políticos, atores, atrizes,
artistas entre outros, teimam em ajudar a disseminar algo, que para eles é puro
divertimento, enquanto para o povo é tragédia.
É lamentável sabermos que nossos
jovens, nossas escolas e nossas famílias estão cada vez mais perdendo espaço. A
droga avança rapidamente. Novas cracolândias surgem sem que as autoridades
consigam deter o problema. E que apesar desta trágica situação, ainda tenhamos
que ouvir que vale a pena “deixar rolar”.
Cada criança, cada jovem que se perde
para o mundo das drogas é menos um cidadão de bem, é menos um trabalhador, é
menos um cérebro para o Brasil
Edison Borba
Nenhum comentário:
Postar um comentário