sábado, 23 de agosto de 2014

DROGAS E EDUCAÇÃO

        A polícia do Distrito Federal,  prendeu uma quadrilha de traficantes que agia próximo a uma escola pública. Após alguns meses de investigação, os ”jovens” donos da boca foram detidos. A quadrilha agia no espaço  escolar,  próximo ao prédio da instituição  e também da biblioteca. Crianças e adolescentes usando drogas num local que deveria ser para o desenvolvimento da inteligência e  aprendizagem que os conduzissem ao universo dos bons cidadãos.
Alguns alunos entrevistados informaram que o tráfico também acontece dentro da Unidade Escolar. Durante o recreio, nos banheiros e até corredores o produto é comercializado.
Não podemos culpar a Direção e nem os Professores que trabalham nesta escola, eles também são vítimas de um trágico fenômeno que já chegou aos lares, escolas e até igrejas. Nas grades e pequenas cidades, capitais  e interior do país a droga se infiltrou e como uma semente, germinou e cresceu formando uma  árvore de frutos venenosos. Uma epidemia difícil de ser tratada, uma guerra que só terá êxito se toda a sociedade se unir.
Esta escola do planalto central do Brasil é apenas uma entre muitas outras onde o trágico fenômeno também já está disseminado. A organização das quadrilhas tem se mostrado eficiente e usando de uma inteligência maligna, tem conseguido ocupar espaços que até pouco tempo eram considerados inexpugnáveis.
A mídia, os meios de comunicação, infelizmente tornaram-se vias facilitadoras desta catástrofe para a espécie humana. O Brasil, infelizmente, ainda tenta imitar outros povos, cuja organização política, social e educacional está bem mais adiantada que a nossa. O que é bom para eles não é bom para nós. Questões como dimensões geográficas, situações ecológicas, diferenças sociais, educação, saúde, má distribuição de renda além de outros fatores, ajudam ao fortalecimento e uso de drogas. Apesar destas questões, pessoas formadoras de opinião, como: políticos, atores, atrizes, artistas entre outros, teimam em ajudar a disseminar algo, que para eles é puro divertimento, enquanto para o povo é tragédia.
É lamentável sabermos que nossos jovens, nossas escolas e nossas famílias estão cada vez mais perdendo espaço. A droga avança rapidamente. Novas cracolândias surgem sem que as autoridades consigam deter o problema. E que apesar desta trágica situação, ainda tenhamos que ouvir que vale a pena “deixar rolar”.
Cada criança, cada jovem que se perde para o mundo das drogas é menos um cidadão de bem, é menos um trabalhador, é menos um cérebro para o Brasil
Edison Borba

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