segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

BRASILINHA (mais uma comunidade a ser ocupada)

A comunidade conhecida como Brasilinha, situada no Planalto Central, no sítio demarcado como D.F. amanheceu em polvorosa. Corre um boato  que mais essa comunidade será ocupada por uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). Infelizmente, a informação “vazou” dando tempo a que componentes de vários grupos conhecidos como “partidos”, tivessem a oportunidade de desaparecer com material suspeito.
O índice de remessas para o exterior aumentou nessa madrugada causando um engarrafamento nas agências bancárias e também dos correios. Houve um grande movimento nos aeroportos onde vários jatinhos levantaram vôo durante toda a noite.
Diferente das outras comunidades, que o material suspeito chega de outros países e é armazenado nas próprias localidades, em Brasilinha ocorre justamente o oposto. Todo o material suspeito é retirado do local e distribuído para os mais diversos pontos do planeta. Sendo que  a  maior concentração de remessas, suspeita-se seja para um local conhecido como Ilhas Caimãs. Outra grande dificuldade é que nessa comunidade, as facções são aparentemente rivais. Elas usam  como estratégias, uma grande infinidade de siglas,  que permite mobilidade entre os componentes de cada uma delas. Conhecidos como partidários, confundem as investigações, com a  movimentação ente eles. Promovem discussões públicas, num artifício teatral, que na realidade não passa de uma excelente peça bem ensaiada. Fingem ser inimigos para que aumente a dificuldade de identificá-los.
Outra complexidade é o fato da maioria dos componentes das diversas facções partidárias, usarem uma espécie de uniforme, composto de paletó e gravata, conhecido como terno e possuem um DUI (Documento Único de Identificação), conhecido como crachá, que além de confundir os policiais, também permite o livre tráfego por todos os corredores e departamentos do complexo. Suspeita-se de um grande tráfico de influências, uma substância difícil de ser detectada pelos cães farejadores. Ela varia conforme a marca do desodorante usada pelo suspeito.
Há também um hábito conhecido como “carteirada”, onde o suspeito utiliza uma arma de alto poder paralisante da sua vítima. Trata-se de um objeto de couro, de pequeno tamanho, geralmente guardado nos bolsos da calça ou do paletó. A simples visão dessa terrível arma, acompanhada do código “sabe com quem está falando”, paralisa a todos os que tentam enfrentar esses perigosos meliantes. Existem rumores de que os mais experientes, aqueles que estão agindo há muitos anos, preparam os mais novos, para os substituírem, em caso de terem que se afastar por aposentadoria ou até mesmo para uma viagem ao exterior.
Além de todas essas questões que dificultam a ação da polícia e também da justiça, outro grande problema está relacionada à arquitetura local. Enquanto no Rio de Janeiro, existe uma grande diversidade de estilos nas moradias, aqui na Brasilinha, a semelhança entre os prédios, causa grande confusão na ação dos helicópteros.
Apesar de todas as dificuldades as autoridades policiais esperam instalar uma U.P.P. nesta comunidade, ainda em 2011.  
A população também pode ajudar, é necessário que todos os cidadãos utilizem  uma arma – o VOTO - que realmente pode impedir o crescimento dessa terrível praga. Convocamos a todos os cidadãos acima de 16 anos, que comecem a ler as instruções para fazer  melhor uso desse poderoso antídoto. Vamos juntos instalar mais uma  U.P.P. = Unidos Podemos Pegá-los.
Edison Borba

Nenhum comentário:

Postar um comentário