sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

DIREITOS HUMANOS

Após o fim da Segunda Grande Guerra, foi criada a Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas.
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”
Dia 10 de dezembro tornou-se o dia com o ideal a ser atingido por toda a humanidade, através de mecanismos diversos promover o respeito e a liberdade de cada indivíduo de cada povo e nação. Cada governante passa a ter a obrigação de assegurar o direito a uma vida digna a todos os homens e mulheres (adultos e crianças). Direito a educação, saúde, trabalho, segurança, a ser respeitado independentemente de sua opção religiosa, ou sexual e da cor de sua pele.
Estamos no século XXI, chegando a 2012, e apesar de muitos avanços, pricipalmente na área tecnológica, o mundo ainda precisa de grandes mudanças quanto às relações humanas. Existem alguns lugares em que esses direitos ainda não chegaram. Em outros eles valem apenas para alguns grupos. As discriminações e os desvios ainda são uma vergonha para todos os que acreditam em direitos. Mulheres e crianças são as maiores vítimas da constante violência humana.
Analfabetismo, doenças, desnutrição, assassinatos, desemprego, discriminações e torturas são pragas difíceis de ser erradicadas. Após períodos de grandes guerras, guerra fria, ações terroristas e outros conflitos a espécie humana ainda não conseguiu aprender o caminho da fraternidade. Crianças morrem de fome diante das lentes de cinegrafistas. Bombas explodem matando cidadãos inocentes. Doenças provenientes da falta de higiene acometem milhares de pessoas, principalmente nos países mais pobres. A poluição ambiental aumenta a cada dia, pela ambição de poderosos e pela pouca educação das populações. A segurança do planeta Terra depende de decisões tomadas em reuniões, onde o poder financeiro fala mais alto que o bom senso.
Apesar de tantas tragédias, a esperança é uma condição que não podemos abandonar. Que o dia dez de dezembro, seja de ações e reflexões. Temos o privilégio de habitarmos um planeta rico em sua flora e fauna. Somos os donos de um mundo maravilhoso, só precisamos aprender a cuidar melhor dele. Recebemos um patrimônio genético altamente complexo, rico e dotado de características inusitadas. Somos capazes de superar os mais complicados problemas orgânicos, mas ainda morremos por doenças simples e de fácil cura.
Vamos comemorar o dia dez de dezembro, com a certeza que, de alguma forma a atitude da ONU em criar essa data, não foi apenas para festas e discursos, mas para que possamos ter a consciência de que o amanhã é hoje. Quem tem fome, quem está doente, quem vive em condições precárias não pode esperar. Que as nossas reservas florestais e aquáticas são finitas.
Nosso tempo é agora!
Edison Borba

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