REFLEXÕES EDUCACIONAIS ( Pagando Mico)

Alguns  educadores da nova geração, algumas vezes renegam metodologias usadas por colegas mais antigos na profissão. Em minha longa militância profissional, aprendi que aqueles que desprezam o antigo pelo novo, sem uma reflexão histórica, estão perdendo uma excelente oportunidade de aprender enriquecer seus conhecimentos.  Quando essa rejeição atinge a sala de aula as perdas são lamentáveis, isto é, quando não é feito uma ponte histórica entre o antigo e o novo, os alunos deixam de entender a interelação  que existe em tudo que o homem faz ou cria.

É necessário que possamos levar nossos estudantes a perceberem que o crescimento do mundo e o surgimento de novas ideias e produtos, faz parte de uma cadeia, onde não existe o velho e o novo, o que ocorre é uma reorganização de experiências e pesquisas que acrescentam alguns detalhes naquilo que já existia, fazendo surgir uma nova proposta. As antigas máquinas de escrever ainda estão presentes nos teclados dos computadores e nos dígitos e símbolos de todos os novos aparelhos eletrônicos. Não podemos esquecer,  que  Alexander Graham Bell e Antonio Meucci são considerados responsáveis pela comunicação telefônica, fato acontecido há muitos. Logo, se hoje nos beneficiamos com a telefonia celular, devemos a eles o pensamento primário sobre o assunto.  Portanto, não podemos esquecer a linha que mantém o antigo e o novo interligados através do saber. Ignorar essa relação é cortar a possibilidade das crianças e jovens pensar, refletir, imaginar e até criar novos caminhos que os ajudem a empreender suas próprias vidas. Nada está definitivamente pronto, sempre existe a possibilidade de inovar, refazer, recriar  mantendo o mundo em constante renovação. Em tempos de Copa do Mundo, também não podemos esquecer as inovações tecnológicas e nutricionais que propiciaram boas mudanças no preparo físico dos atletas, sem que os tradicionais exercícios fossem desprezados. Vale a pena refletir!
Edison Borba