sexta-feira, 20 de junho de 2014

RELEXÕES EDUCACIONAIS (Desigualdades na Educação)

As desigualdades sociais tornam-se acentuadas quando num mesmo país acontecem diferentes formas financeiras de educação: escola de rico x escola de pobre. Esse contraponto acaba por justificar formas paternalistas de esconder os problemas da nossa sociedade, como promoções automáticas, metodologias facilitadoras, prêmios por quantidade de aprovações,  formas terríveis de maquiar graves problemas educacionais brasileiros.
Cidadãos de diferentes padrões sociais têm o direito de receber educação de qualidade. Alunos matriculados em toda e qualquer unidade de ensino: religioso, privado ou público devem ter as mesmas oportunidades de aprendizagem. Nas grandes metrópoles ou nas pequenas cidades do interior do país, precisam ter garantido o direito a frequentar uma boa escola, com  professores capacitados e bem remunerados. Isto   direito de todos!
É preciso resgatar para as escolas a sua verdadeira função: ensinar! Poder abordar os mais diferentes conteúdos usando diferenciadas metodologias e processos pedagógicos. Escolas precisam ser “oficinas do saber” e para que isso aconteça precisam estar bem aparelhadas não apenas de “objetos” também de pessoas qualificadas.
É urgente que se faça uma grande revolução no processo educacional brasileiro, para isso é necessário mudanças rápidas na visão educacional dos políticos, empresários e em toda a mídia, cujo papel torna-se cada vez mais sério na educação popular. Não podemos continuar a depositar na ação dos professores e das escolas toda a responsabilidade educacional.
Um país capaz de construir diversas arenas para abrigar os jogos de uma Copa do Mundo de Futebol, deveria envergonhar-se de considerar como escolas, prédios sem as mínimas condições de abrigar crianças e jovens e professores para exercerem o direito à aprendizagem.
A educação é um direito e um dever de todos os cidadãos que compõem uma nação!
Edison Borba

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