As desigualdades sociais
tornam-se acentuadas quando num mesmo país acontecem diferentes formas
financeiras de educação: escola de rico x escola de pobre. Esse contraponto
acaba por justificar formas paternalistas de esconder os problemas da nossa
sociedade, como promoções automáticas, metodologias facilitadoras, prêmios por
quantidade de aprovações, formas
terríveis de maquiar graves problemas educacionais brasileiros.
Cidadãos de diferentes padrões
sociais têm o direito de receber educação de qualidade. Alunos matriculados em
toda e qualquer unidade de ensino: religioso, privado ou público devem ter as
mesmas oportunidades de aprendizagem. Nas grandes metrópoles ou nas pequenas
cidades do interior do país, precisam ter garantido o direito a frequentar uma
boa escola, com professores capacitados
e bem remunerados. Isto direito de
todos!
É preciso resgatar para as
escolas a sua verdadeira função: ensinar! Poder abordar os mais diferentes
conteúdos usando diferenciadas metodologias e processos pedagógicos. Escolas
precisam ser “oficinas do saber” e para que isso aconteça precisam estar bem
aparelhadas não apenas de “objetos” também de pessoas qualificadas.
É urgente que se faça uma grande
revolução no processo educacional brasileiro, para isso é necessário mudanças
rápidas na visão educacional dos políticos, empresários e em toda a mídia, cujo
papel torna-se cada vez mais sério na educação popular. Não podemos continuar a
depositar na ação dos professores e das escolas toda a responsabilidade
educacional.
Um país capaz de construir
diversas arenas para abrigar os jogos de uma Copa do Mundo de Futebol, deveria
envergonhar-se de considerar como escolas, prédios sem as mínimas condições de
abrigar crianças e jovens e professores para exercerem o direito à
aprendizagem.
A educação é um direito e um
dever de todos os cidadãos que compõem uma nação!
Edison
Borba
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