Não
existe planta mais brasileira do que a bananeira. Folhas grandes e verdes e
frutos amarelos. Podendo ser encontrada sob vários disfarces: nanica, ouro, prata, ouro, maçã e da terra são
apenas algumas variedades desta deliciosa fruta.
Não
existe mulher brasileira, mais brasileira do que a portuguesa Maria do Carmo
Miranda da Cunha, nascida na freguesia de Marco de Canavezes, província de
Beira – Alta, em Portugal, conhecida
mundialmente como Carmem Miranda. Foi capaz de cantar, dançar e representar o
Brasil através de sua voz, requebros e fantasias. Ela encantou o mundo
divulgando o verde amarelo do nosso país num “south american way” musical.
A
pequena notável se fez grande equilibrando-se em sapatos de saltos plataforma,
e enormes torsos na cabeça, enfeitados de douradas bananas. Mesmo quando
disseram que ela ficou americanizada, não se abateu e respondeu através de uma
batucada. Cantando de maneira extremamente peculiar, Carmem interpreta tico-tico no fubá chupando uva de caminhão,
sem desafinar, enquanto voltava pro
morro.
“Taí” uma mulher
que desperta o “tic-taque” de muitos corações, com o seu bamboleio de
quadris, mostrando pra todo mundo o que é que a baiana tem. Na batucada da
vida, Carmem inconstitucionalissimamente provou que o mundo não se acabou só
porque ela embarcou para os Estados Unidos e deixou o seu nome gravado na
calçada da fama. Vestindo uma camisa amarela, ela mostrou para o mundo o que é que
a baiana tem.
Um
dia ela se foi dando adeus à batucada e deixando um excelente legado artístico
e musical.
Mais
do que uma artista, Carmem Miranda, tornou-se um mito.
Edison
Borba
Nenhum comentário:
Postar um comentário